Distrito de inovação de Recife com mais de 400 startups, Porto Digital abre filial na Europa
Um dos distritos de inovação mais conhecidos do Brasil, o Porto Do dedo de Recife tem uma desejo global.
Nesta quarta-feira (2), o grupo avante do hub de startups na capital pernambucana inaugurou a sede do Porto Do dedo Europa, o primeiro fora do Brasil.
O sorte escolhido foi Aveiro, cidade litorânea de Portugal a 250 quilômetros ao setentrião de Lisboa. Por ali, estão universidades de ponta e escritórios de empresas de tecnologia uma vez que a operadora de telefonia Altice.
O Porto Do dedo Europa foi instalado num prédio histórico no núcleo de Aveiro que passou por um retrofit para sediar startups. Ao totalidade, são 1.300 metros quadrados com 200 posições de trabalho.
“O hub chega para conectar o ecossistema de tecnologia e inovação brasílico ao mercado europeu, impulsionando parcerias estratégicas e promovendo a internacionalização de empresas brasileiras e a atração de negócios portugueses para o Brasil”, diz Pierre Lucena, presidente do Porto Do dedo.
“Ou por outra, vamos ajudar a erigir um ecossistema sítio com a nossa rosto, obviamente respeitando a cultura sítio.”
Onde tudo começou
Fundado em 2000, a partir de uma organização social sem fins lucrativos, o Porto Do dedo foi decisivo para uma guinada positiva no núcleo de Recife.
Na era, a espaço vivia um êxodo de empresas e moradores para municípios da Grande Recife com terrenos mais amplos — e custos menores.
A combinação de incentivos fiscais da prefeitura e o esteio de universidades locais, capitaneada pelo Porto Do dedo, motivou muitas empresas de tecnologia a terebrar escritórios em prédios até logo abandonados na região.
De lá para cá, o núcleo do Recife atraiu grandes empresas de tecnologia uma vez que Accenture, NTT Data e Qualcomm, além de startups. Ao totalidade, são 415 empresas no Porto Do dedo.
Em 2023, o conjunto de empresas instaladas ali faturou 5,4 bilhões de reais, subida de 14% em 12 meses. O parque empresarial emprega 18.400 pessoas.
Além de Recife, a organização social avante do Porto Do dedo faz a gestão de distritos de inovação no estado de Goiás e na cidade de Caruaru, no bravio pernambucano.
Na conta da organização estão também projetos educacionais de fomento à inovação em universidades de Aracaju e Brasília.
Porto Do dedo de Recife, Pernambuco: um dos distritos de inovação mais conhecidos dentro e fora do Brasil (WikimediaCommons/Américo Nunes/Wikimedia Commons)
Por que Aveiro
A escolha por Aveiro se deu por algumas razões fundamentais. “Primeiro, teríamos que permanecer fora dos grandes centros urbanos, porque precisávamos acessar fundos locais de fomento à inovação e isso só pode ser feito em cidades do interno europeu”, diz Lucena.
Ou por outra, Aveiro tem uma grande semelhança com o núcleo histórico do Recife — e, portanto, estava em procura de uma iniciativa para restaurar a vocação econômica.
Por isso, a liderança do Porto Do dedo teve o esteio de autoridades locais e da Universidade de Aveiro, uma referência em tecnologia em Portugal.
“Por término, aproximadamente 10% da população da cidade e da universidade é formada por brasileiros e isso ajuda muito no processo de internacionalização”, diz Lucena.
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Ao contrário da matriz em Recife, onde o trabalho começou praticamente do zero, o Porto Do dedo Europa nasce já ao volta de um ecossistema de empresas consolidado.
“Hoje o mainstream da inovação global está concentrado em dois países: Estados Unidos e China, mas a Europa, por ser um consumidor em graduação muito maior, tem condições de participar do jogo global com uma força muito maior do que o Brasil”, diz Lucena.
“E Portugal, apesar de ser um país muito menor que o Brasil, está na Europa, que consome e produz produtos de inovação em uma graduação muito maior que a nossa.”
A inauguração faz secção da programação do Brazil Tech Days, evento para fomentar as conexões empresariais entre os dois países e que é realizado pelo Porto Do dedo no município com patrocínio da Filial Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).
Por ora, a unidade de Aveiro é a única planejada fora do Brasil. “Nossa teoria é que esta seja a base para a Europa toda”, diz Lucena.
“Vamos colocar nossa pujança cá e, em Aveiro, iremos ajudar a cidade uma vez que ajudamos o Recife.”
