
Como é dirigir um Defender clássico – mas como se fosse novo
COVENTRY, INGLATERRA – A Land Rover não produz mais o Proteger há oito anos. O último réplica, um 90 Heritage Soft Top na cor Grasmere Green, encerrou a união de 68 anos entre o lendário utilitário e a vegetal de Solihull, na Inglaterra, às 9h25 do dia 29 de janeiro de 2016, uma sexta-feira.
Titular insubstituível da marca – com quem nasceu há 76 anos –, teve, ao lado do Volkswagen Fusca, uma das despedidas mais noticiadas e fotografadas na história do viatura. Foi o término de uma era.
Muito, mais ou menos. Aquele não seria de indumentária o último dos 2.016.933 Defenders feitos pela Land Rover, incluindo na soma os Série 1, 2 e 3, nomes anteriores do padrão.
Exatamente dois anos depois da aposentadoria cinematográfica, o Proteger ressuscitou com uma reforma estrutural e um 5.0 V8 sob o capô. A desculpa da versão Works era homenagear os 70 anos da marca – e dele próprio, enfim. A escolha pelo motorzão era um tributo aos primeiros Série 3 e Defenders equipados com motor de oito cilindros, muito mais potente do que qualquer um já emprestado à dupla.
Com freios retrabalhados, suspensão mais firme, rodas exclusivas e decorações estéticas idem, chegava a 150 milénio libras. As 150 unidades produzidas se esgotaram depois um mês.
Ali a Onça Land Rover deve ter entendido que, tantas quantas versões especiais do Proteger produzisse, venderia.
E logo vieram 25 unidades do Proteger Camel Trophy, em 2021. Equipada com aquele mesmo V8 e câmbio automático de oito marchas, a versão próprio em homenagem à famosa competição de rali dos anos 1980 esgotou em três dias – mesmo custando 195 milénio libras.
Outros 25 exemplares do Trophy II apareceram no ano seguinte, antes dos 30 da singela Islay, de 2023. Todas baseadas no trabalho de restauração inaugurado com a versão Works, aquela de 2018.
Proteger: As versões Trophy e Trophy II ao lado de dois modelos customizados. (Divulgação/Divulgação)
Produção artesanal
Se relançar o Proteger original restaurado, (muito) melhorado e empacotado em safras exclusivíssimas já havia sido uma bela (e lucrativa) tacada, agora a JLR reintegra o mais clássico dos veículos britânicos em sua oferta de produtos. Desde que tenham 190 milénio libras (murado de R$ 1,4 milhão) e nenhuma pressa, entusiastas podem configurar um desses no site da marca, quando e uma vez que quiserem.
“Com o Works Bespoke, estamos dando aos clientes a oportunidade de produzir seu Classic Proteger V8 perfeito. Cada veículo é cuidadosamente elaborado, sendo a originalidade o único limite quando se trata de personalizar cada veículo de convenção com as especificações desejadas pelo proprietário. Do início ao término, os clientes da Works Bespoke terão uma experiência uma vez que nenhuma outra, criando seu Classic Proteger V8 definitivo”, explica e analisa Paul Barritt, diretor do Onça Land Rover Classic.
“Quando fizemos as edições especiais no pretérito, muitos clientes nos perguntaram se era provável personaliza-las”, complementa David Foster, adiante da engenharia do programa de restauração do Onça Land Rover Classic. Além de cores externas, o cliente pode escolher rodas, acessórios e até acabamentos internos.
Tal uma vez que nas séries anteriores, o motor é o V8 que equipa tantos carros do grupo. São selecionados exemplares produzidos entre 2012 e 2016. Aqueles que passam no crivo são comprados e têm o chassi substituído por um novo. Demais peças podem ser fabricadas ou restauradas.
“Temos no nosso registro murado de 1,2 milhão de fichas de informações, incluindo imagens originais dos veículos. Portanto, se nós quisermos remodelar uma secção, nós podemos voltar para uma vez que essa secção foi originalmente feita”, detalha Foster.

Na vasa: Não falta disposição ao Proteger V8. (Divulgação/Divulgação)
Porquê é a experiência de encaminhar o clássico
Porquê um Classic Proteger V8 by Works Bespoke levaria murado de dois anos para chegar ao Brasil – a produção artesanal deve contemplar murado de 30 unidades por ano –, fomos à sede da empresa, em Coventry, para testar a peça mais genial do antigomobilismo mundial atualmente.
É uma sensação rara e única terebrar a porta de um coche macróbio e testar o destravar da maçaneta, o fechar das portas, os sons e as visões de uma vez que eram 30, 40 ou 50 anos detrás, quando nascera. Com esse Proteger é exatamente assim, uma vez que se tivéssemos voltado no tempo.
Subir num Proteger continua exigindo malabarismo, mas, chegando à cabine, o espaço interno é escasso. A ergonomia é tanto pífia quanto estranhamente encantadora. Não há uma vez que confundir com qualquer outro viatura, você sabe que está ao volante de um Proteger.
Com materiais de qualidade e encaixes muito executados, o aperfeiçoamento da cabine é simples, uma vez que esperado, mas decente. Itens de conforto se resumem a direção hidráulica, ar-condicionado e rádio. Zero ou por outra, felizmente.
Trocam quase tudo da mecânica do Proteger resgatado. Exceto a caixa de direção, o que faz do libido de colocar as rodas precisamente onde se quer um sonho distante. Combine isso a um vigoroso motor V8 de 405 cavalos de potência e 52 kgfm de torque (engatado num competente câmbio automático de oito marchas) puxando um SUV de quase 2 metros de fundura e você tem um dos carros mais desengonçados e divertidos que se pode encaminhar.
Dos freios não posso reclamar, também porque não abusei deles. É permitido dar uma acelerada cá e ali com esse Proteger V8, mas conduzi-lo esportivamente é outra coisa, que deve ser evitada. Cá temos um coche para passear e se envolver. Guiar, enfim. Sem telas multimídia, sensores sonoros estridentes ou sistemas autônomos anticolisão. Um coche genial.