Exército de Israel diz ter matado outro comandante do Hezbollah no Líbano

O Tropa de Israel afirmou, neste domingo, 29, ter matado outro dirigente do grupo xiita libanês Hezbollah em um ataque leviano realizado no sábado no sul de
Beirute.

Nabil Qaouk foi assinalado pelas forças do Estado judeu uma vez que comandante da unidade de segurança interna e membro do parecer executivo da organização político-militar.

O pregão foi feito um dia em seguida o Hezbollah confirmar a morte de seu líder, Hassan Nasrallah, em um bombardeio israelense contra o quartel-general do grupo na capital do Líbano.

À AFP, uma manancial próxima ao grupo xiita confirmou que Qaouk morreu em um ataque e que o libanês era um membro sênior da organização.

As Forças Armadas de Israel afirmaram, em enviado, que o “terrorista Nabil Qaouk, comandante da unidade de segurança” do Hezbollah, foi “eliminado”. Considerado “próximo da cúpula da organização terrorista”, continua o texto, “ele estava diretamente implicado na promoção de planos terroristas contra o Estado de Israel e seus cidadãos, inclusive nos últimos dias”.

Qaouk se juntou ao Hezbollah na dezena de 1980 e ocupou diversos cargos de responsabilidade, segundo o enviado do Tropa.

Quem foi Hassan Nasrallah

O falecido líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, considerado o varão mais poderoso do Líbano, vivia escondido desde a última guerra entre Israel e o movimento islamista em 2006. Mas, na sexta-feira, 27, o tropa israelense o localizou, resultando na sua morte em um bombardeio.

Nasrallah, assassinado aos 64 anos, fez poucas aparições públicas desde a guerra entre seu movimento e o Tropa israelense em meados de 2006. O lugar de sua residência sempre foi mantido em sigilo.

Apesar da clandestinidade, o líder da influente milícia xiita recebia visitantes, incluindo líderes de grupos palestinos aliados do Hezbollah, que publicaram fotos dos encontros.

Os jornalistas e personalidades que o encontraram afirmaram que foram levados pelo Hezbollah em veículos de segurança e com medidas de segurança reforçadas para um lugar difícil de identificar.

Influência política e douto de personalidade

Nasrallah discursava com frequência, e seus pronunciamentos, transmitidos ao vivo, eram acompanhados com atenção no Líbano, onde era considerado o varão mais poderoso do país. Adiante do Hezbollah, ele decidia sobre guerra ou tranquilidade.

Para os seguidores xiitas, ele era objeto de um grande douto de personalidade, mas sua influência também se estendia às esferas políticas. Sua morte pode ter consequências para toda a região.

Um líder de transformação

Nasrallah liderava o Hezbollah desde 1992, quando sucedeu Abbas Musawi, morto por Israel. Sob sua liderança, o Hezbollah se tornou a força política mais poderosa do Líbano, com assento no Parlamento e no governo, além de dispor de um arsenal militar significativo, com 100 milénio combatentes e mísseis de subida precisão.

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O Hezbollah é o único grupo que manteve suas armas em seguida o término da guerra social libanesa (1975-1990), alegando ser necessário para a “resistência contra Israel”, de quem Tropa se retirou do país em 2000, em seguida 22 anos de ocupação.

O conflito de 2006 com Israel, que durou 33 dias, consolidou a imagem de Nasrallah uma vez que líder, em seguida a morte de seu fruto mais velho, Hadi, em combate. Ao final da guerra, ele proclamou uma “vitória divina” e se tornou um herói no mundo sarraceno.

Críticas e envolvimento no assassínio de Hariri

No entanto, no Líbano, Nasrallah enfrentou críticas, mormente em seguida o Hezbollah ser denunciado de envolvimento no assassínio do ex-primeiro-ministro Rafic Hariri em 2005. Ele também foi criticado quando homens armados do Hezbollah assumiram brevemente o controle de Beirute em 2008.

Influência regional e conexão com o Irã

Em 2013, Nasrallah anunciou a mediação militar do Hezbollah na Síria para concordar o regime de Bashar al-Assad na guerra social. Ele desfrutava da crédito totalidade dos líderes iranianos e formou uma associação estratégica com Teerã, apoiando grupos uma vez que os rebeldes huthis no Iêmen e o Hamas na Palestina.

O Hezbollah, sob sua liderança, se tornou a “joia da grinalda” dos aliados do Irã na região, compondo o chamado “eixo da resistência”.

Origens humildes e liderança

Hassan Nasrallah nasceu em 31 de agosto de 1960, em uma família modesta de nove filhos, no vetusto “cinturão de miséria” que cercava Beirute. Ele estudou teologia em Najaf, no Iraque, mas foi forçado a retornar ao Líbano durante a repressão xiita de Saddam Hussein.

Ao retornar, ele se juntou ao movimento xiita Amal, mas deixou o grupo durante a invasão israelense de 1982 para integrar o núcleo fundador do Hezbollah, com esteio da Guarda Revolucionária Iraniana.

Casado e pai de cinco filhos, ele falava farsi fluentemente.