
Morte de líder do Hezbollah: quem pode substituir Hassan Nasrallah, morto em bombardeio
O movimento xiita libanês Hezbollah confirmou neste sábado a morte de seu líder, Hassan Nasrallah, em um bombardeio realizado na noite anterior contra prédios residenciais na região sul de Beirute, onde Israel alegou estar escondido o quartel-general da organização.
A morte havia sido antecipada pelo Tropa de Israel, embora uma manadeira próxima do movimento tenha mencionado que o contato com o líder estava perdido desde sexta. Outra manadeira afirmou à dependência de notícias Reuters que o Irã, coligado do Hezbollah, estava em contato com o grupo para ordenar “os próximos passos” em seguida a morte da liderança.
A morte de Nasrallah, de 64 anos, representa um duro golpe para o grupo que ele liderava desde 1992, podendo também desestabilizar o Líbano uma vez que um todo. Raramente visto em público, o secretário-geral era o único varão no país com o poder de resolver entre guerra e tranquilidade. Ou por outra, segundo Ben Hubbard, ex-chefe do escritório do New York Times em Beirute, a morte de Nasrallah priva o grupo de um líder experiente, com status quase mítico entre sua base muçulmana xiita.
Potenciais Sucessores
Pelo menos dois nomes começaram a circundar uma vez que potenciais sucessores do secretário-geral do Hezbollah. Um deles é Hashem Safieddine, primo de Nasrallah, descrito uma vez que ator-chave no trabalho político e social do movimento xiita libanês, e um dos poucos líderes seniores restantes do Hezbollah que não estava presente no lugar do ataque. Seu nome foi levantado por três oficiais que conversaram com o Times sob exigência de anonimato, já que Safieddine é considerado um sucessor potencial de Nasrallah.
Mas a prensa saudita, citada pelo jornal israelense Haaretz, afirma que o vice-líder do Hezbollah, Naim Qassem, será o sucessor de Nasrallah.
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Quem é Hashem Safieddine?
Hashem Safieddine é patrão do juízo executivo e, no função, tem a missão de supervisionar os assuntos políticos do Hezbollah, informou a Reuters. Ele também integra o Recomendação da Jihad, o principal órgão militar da organização libanesa. Assim uma vez que Nasrallah, Safieddine usa um turbante preto que denota sucessão do vaticinador Maomé. Ele foi eleito uma vez que terrorista pelos EUA e Arábia Saudita em 2017, durante a primeira “designação terrorista conjunta”. Na quadra, uma dependência saudita afirmou que ele aconselhou sua organização sobre a realização de atos terroristas e o fornecimento de base ao regime do presidente sírio Bashar Assad.
A ordem de designação dos EUA não vinculou Safieddine a nenhum ataque recente do Hezbollah, mas destacou o envolvimento do grupo no atentado a petardo de 1983 contra um quartel dos fuzileiros navais dos EUA em Beirute, no atentado à embaixada dos EUA em 1984 e no sequestro de um jato de passageiros em 1985. Em junho deste ano, durante o funeral de Taleb Abdallah, outro comandante do Hezbollah morto em um ataque israelense, Safieddine prometeu que o grupo “aumentaria a intensidade, a força, a quantidade e a qualidade de nossos ataques”.
Quem é Naim Qassem?
Naim Qassem é um dos principais ideólogos do Hezbollah e um dos primeiros membros do movimento xiita libanês. Segundo o Eyes on Hezbollah, um projeto da ONG política United Against Nuclear Iran, Qassem fazia segmento da rede de acadêmicos radicais, incluindo Nasrallah, que fundaram o movimento. Ele foi eleito secretário-geral apenso em 1991 e também é membro do Recomendação Shura do Hezbollah, encarregado de supervisionar suas atividades parlamentares e governamentais.
Qassem nasceu na vila de Kfar Kila, na província de Nabatieh, no sul do Líbano. Ele iniciou seu envolvimento na política na dezena de 1970, mesma quadra em que concluiu seu Bacharelado de Ciências em Química pela Universidade Libanesa. Paralelamente à vida universitária, prosseguia seus estudos superiores de religião e teologia com o aiatolá Mohammad Hussein Fadlallah. Suas atividades militares nos primeiros dias do movimento xiita são desconhecidas, mas ele teve papel fundamental na supervisão das Escolas al-Mustafa, uma das redes educacionais do Hezbollah. Qassem é fluente em francesismo, casado e tem seis filhos.
(Com AFP e NYT)