
Criando embaixadores: como transformar funcionários em criadores de conteúdo?
Se você está no meio corporativo, provavelmente já teve seu perfil, suas competências comportamentais e suas habilidades técnicas avaliados em qualquer processo de assessment, ou mais divulgado uma vez que avaliação. No entanto, apesar de simbolizar um investimento significativo para as organizações, essa instrumento costuma ter seu potencial subutilizado. Em muitos casos, mesmo depois participar de um assessment, você não recebe um retorno detalhado – ou, se recebe, pode não saber uma vez que utilizar essas informações. Mas e se eu lhe disser que, quando muito aproveitado, essa avaliação pode ser um recurso poderoso para impulsionar o desenvolvimento e a sua marca pessoal?
Com a crescente relevância da gestão de marca pessoal, as empresas têm a chance de aproveitar o assessment para alavancar não só o engajamento dos funcionários, mas também utilizar suas marcas pessoais em obséquio da estratégia organizacional.
Empresas uma vez que IBM e PwC estão primeiro nesse vista, usando o assessment para ajudar seus funcionários a entenderem melhor suas habilidades, capacidades e uma vez que projetar uma imagem pessoal mais possante. Esse tipo de abordagem transforma o desenvolvimento pessoal em um investimento tanto para o sujeito quanto para a empresa, resultando em funcionários mais engajados e alinhados com a cultura corporativa.
De dentro para fora
A forma uma vez que nos apresentamos ao mundo – nossa identidade e imagem – influencia diretamente as oportunidades que atraímos e os relacionamentos que construímos. Por isso, a marca pessoal deixou de ser um recurso opcional para se tornar uma estratégia precípuo, impactando não só o sucesso individual, mas também o posicionamento corporativo e institucional. Quando nossa identidade, que reflete o que somos de trajo, e nossa imagem, que é uma vez que somos percebidos pelos outros, estão alinhadas, a marca pessoal se torna um ativo estratégico – tanto para o profissional que deseja se realçar quanto para a empresa que valoriza seus funcionários.
É nesse contexto que entram ferramentas uma vez que o assessment, amplamente usadas pelas empresas e fundamentais para o Personal Branding. De forma simples, o assessment é um processo de avaliação que permite compreender habilidades, traços comportamentais e potencial de desenvolvimento, sendo muito aplicado em processos de recrutamento e promoção para cargos estratégicos.
Infelizmente, muitas empresas ainda falham em compartilhar os resultados dessas avaliações de forma eficiente com os funcionários, impedindo que esses insights sejam usados para promover o prolongamento pessoal e aprimorar a imagem individual. Quando muito utilizado, o feedback de assessments pode ser uma instrumento de mão dupla: ao permitir que o funcionário compreenda suas competências e uma vez que aplicá-las, a empresa não só engaja o profissional, mas também fortalece sua marca empregadora.
O engajamento, inclusive, é uma das grandes vantagens de um bom processo de assessment voltado para o desenvolvimento pessoal: funcionários que se sentem alinhados aos valores e à missão da empresa são 21% mais produtivos, aponta pesquisa da Gallup.
Descubra quem você é e seja de propósito
Quando falamos sobre imagem pessoal, muitas vezes pensamos exclusivamente no que projetamos para o exterior – uma vez que os outros nos veem. No entanto, erigir uma imagem sólida e autêntica também é um processo de desenvolvimento pessoal.
Cá, o autoconhecimento se mostra precípuo. Ele possibilita que você construa uma imagem pessoal que reflete quem você realmente é, e não uma máscara ou personagem moldado para atender às expectativas dos outros. Ferramentas de assessment, MBTI (Tipologia de Myers-Briggs), o DISC (avaliação de perfis comportamentais) e a Estudo SWOT, permitem identificar traços de personalidade, áreas de vulnerabilidade e pontos cegos – aspectos que podem ser desconhecidos por você, mas que são percebidos pelos outros. Isso sem olvidar da Janela de Johari, uma instrumento criada por Joseph Luft e Harrington Ingham, que nos ajuda a entender os diferentes aspectos da nossa imagem e identidade: o que você e os outros sabem sobre você, o que exclusivamente você sabe, o que só os outros veem e o que ninguém ainda descobriu.
Sem entender quem você é, qualquer tentativa de gerir sua imagem corre o risco de ser superficial ou, pior, contraditória. Finalmente, uma imagem construída com bases frágeis tende a desmoronar, principalmente no contexto de uma sociedade que valoriza a autenticidade e rejeita incongruências entre o que alguém mostra e o que realmente é.
Com o entendimento da sua marca, esse mergulho interno pode ser a base para a construção de qualquer estratégia seja ela pessoal, corporativa ou institucional
Transformando funcionários em embaixadores
Uma pergunta que pode ser dolorosa, mas precisa ser feita: quantas empresas estão desperdiçando o potencial de seus funcionários uma vez que criadores de teor por receio ou ignorância deste ativo? Na era da creator economy, em que todos são criadores de teor e agentes de suas próprias narrativas, cada funcionários também representa a empresa no mundo do dedo. Neste cenário, a marca pessoal não é exclusivamente um diferencial individual, mas também uma extensão da marca empregadora. Profissionais que gerenciam suas marcas pessoais de maneira harmónico com seu propósito e com a identidade corporativa se tornam embaixadores da empresa, impactando positivamente a reputação da organização.
Nesse contexto, cabe às empresas refletirem: estão aproveitando o potencial de seus funcionários uma vez que criadores e representantes da marca ou ainda se prendem a uma visão mais restritiva?
A marca pessoal é um grande ativo. E quando está alinhada com os valores corporativos, todos saem ganhando.