Chuvas continuam na Espanha e número de mortos sobe para ao menos 140
A província de Castellón, no leste da Espanha, está em alerta vermelho (risco extremo) devido a um temporal devastador, com pelo menos 140 mortes até o momento, que continua a provocar estragos, embora esteja enfraquecendo, enquanto continua o trabalho de procura de pessoas desaparecidas, resgates e remoção de escombros.
A Sucursal Estatal de Meteorologia (Aemet) elevou para o nível vermelho o alerta na costa da província de Castellón e em seu interno setentrião até as 14h desta quinta-feira para chuvas que podem aglomerar 180 milímetros de chuva em 12 horas.
O governo regional de Valência, por meio do Núcleo de Coordenação de Emergências, enviou nesta quinta-feira um novo aviso à população, por meio de telefones celulares, para informá-la preventivamente para não se desloquem.
Também está ativo o aviso laranja (risco significativo) na costa de Castellón e no interno setentrião da província (a partir das 12h) para chuvas que podem aglomerar 40 milímetros em uma hora e 100 milímetros em 12 horas, de concordância com a Aemet.
O presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, garantiu a colaboração do Executivo com o governo valenciano “por terreno, mar e ar” e pelo tempo que for necessário para mourejar com as consequências da tempestade.
O superintendente do Executivo esteve hoje no Núcleo Integrado de Coordenação Operacional em Valência para coordenar o trabalho de emergência.
Sánchez enfatizou que o governo continuará a fornecer todos os recursos possíveis e insistiu no compromisso de “cooperação absoluta” com o governo valenciano para proporcionar tranquilidade e segurança aos cidadãos.
O presidente do PP, o principal partido de oposição da Espanha, Alberto Núñez Feijóo, também visitou o meio nesta quinta-feira e reprovou o governo pela falta de informações antes do sinistro.
“Em uma emergência pátrio, assim porquê na humanidade, é necessária a colaboração” e, no caso da tempestade que afetou várias comunidades autônomas, o governo médio não as informou “de zero”, segundo o opositor.
“E quando digo zero, estou falando sério. Estamos lidando com uma emergência pátrio, com eventos que não estão localizados exclusivamente em um território, mas estão dispersos em grande secção do território pátrio, embora o ponto zero da tempestade, pelo menos por enquanto, tenha sido a região de Valência”, acrescentou Feijóo.
Na Andaluzia, no sul do país, várias rodovias permanecem fechadas e o Núcleo de Coordenação de Emergências encerrou a noite com mais de 100 incidentes, a maioria nas províncias de Sevilha e Cádiz, elevando o número totalidade de atendimentos para mais de 1.400.
A Direção Universal de Trânsito está pedindo cautela nas rodovias devido ao clima inclemente que continuará durante o termo de semana, além do efeito das enchentes em muitas regiões afetadas, e recomenda não viajar para Valência.
Em Valência, onde o presidente do governo regional, Carlos Mazón, decretou três dias de luto solene pelas vítimas da tempestade, os danos são incalculáveis, e a Coordinadora Campesina del País Valenciano (CCPV-COAG) está pedindo que a região afetada pela tempestade em Valência seja declarada “zona de catástrofe”.
A Resguardo Social realizou 3.400 resgates desde a última terça-feira nas zonas afetadas da província de Valência e estima-se que muro de 300 pessoas ainda estejam isoladas, além de cinco dos quais paradeiro é ignoto em províncias porquê Albacete, no centro-leste.
Enquanto isso, os serviços básicos estão sendo gradualmente restaurados, com o fornecimento de eletricidade sendo restabelecido para pouco mais de 77 milénio das 155 milénio pessoas em Valência afetadas pelos cortes de robustez causados pela tempestade.
As prefeituras da província de Valência estão se organizando para cooperar na instalação de pontos de chuva potável ou na transferência de pessoas doentes para hospitais, e um campo de futebol do bairro está centralizando a recepção de animais desabrigados.
Quanto ao tráfico ferroviário, as linhas que ligam Madri a Valência não estarão operacionais por pelo menos mais 15 dias ou três semanas, pois a infraestrutura está muito danificada.
Instituições financeiras, companhias de seguros, hipermercados e outras entidades estão oferecendo linhas de assistência às vítimas. Em contrapartida, a Polícia Pátrio prendeu ontem à noite 39 pessoas por supostamente saquearem lojas nas regiões afetadas de Valência.