A ministra do Meio Envolvente, Marina Silva, declarou nesta quarta-feira, 31, que é preciso cobrar provas de transparência do processo eleitoral que supostamente elegeu Nicolás Maduro na Venezuela. Segundo a ministra, o regime do político não é uma democracia: “um regime democrático pressupõe eleições livres”, disse Marina ao Metrópoles.
“Na minha opinião pessoal, eu não falo pelo governo, não se configura uma vez que uma democracia. Muito pelo contrário. O Brasil está muito correto quando diz que quer ver o resultado eleitoral, os mapas, todas as comprovações de que de traje houve ali uma decisão soberana do povo venezuelano”, completou a ministra.
Posicionamento de Lula
Enquanto o presidente russo Vladimir Putin parabenizou Maduro pela vitória, diversos outros líderes e personagens da comunidade internacional questionam a situação e pedem a apresentação das atas de votação do país. A oposição venezuelana acusa Maduro de fraude, e afirma que o vencedor das eleições foi Edmundo Gonzalez. Já Maduro, há 11 anos no poder, atribue ao concorrente os recentes problemas e mortes ocorridas no país.
O presidente Lula, no entanto, declarou à TV Núcleo América, no Mato Grosso, que as eleições venezuelanas foram um “processo normal”:
“Eu estou convicto de que é um processo normal, tranquilo, o que precisa é que as pessoas que não concordam tenham o recta de provar que não concordam e o governo tem o recta de provar que está manifesto”.
O presidente brasílico minimizou a crise no país vizinho e disse não ver “zero de grave” ou “de terrífico” na situação. Também afirmou que o processo eleitoral foi “pacífico” e que “não houve violência”.
Depois as eleições presidenciais realizadas no último domingo, Maduro foi anunciado pelo Parecer Pátrio Eleitoral (CNE) da Venezuela vencedor do pleito e capaz a praticar seu terceiro procuração, no período de 2025 a 2030. Ele foi proclamado vitorioso, segundo o CNE, com 51,21% dos votos contra 44% de Edmundo González, o segundo disposto. O resultado foi questionado pela oposição, que cita fraude nas urnas.
1/8
Maria Corina Machado
(A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado (c), participa de passeio político em Guanare, estado de Portuguesa (Venezuela). Venezuela realizará eleições presidenciais em 28 de julho de 2024)
2/8
Nicolás Maduro
(O presidente da Venezuela e candidato à reeleição, Nicolás Maduro, discursa em evento de campanha nesta terça-feira, em superfície popular de Caracas (Venezuela). Maduro convidou os seus seguidores a festejar no Palácio Miraflores – sede do Governo – em Caracas, o seu “triunfo” nas eleições de 28 de julho, quando competirá contra nove adversários pelo próximo procuração de seis anos no poder)
3/8
Edmundo Gonzáles Urrutia
(O candidato presidencial venezuelano Edmundo Gonzalez (C) fala a estudantes ao lado de sua esposa Mercedes Lopez (2ª-L) e da líder da oposição venelana Maria Corina Machado (R) durzueante um comício de campanha na Universidade Medial da Venezuela em Caracas, em 14 de julho de 2024)
4/8
(A líder da oposição venezuelana María Corina Machado cumprimenta apoiadores nesta quarta-feira, em evento de campanha em Guanare (Venezuela). Machado afirmou que existe um movimento social de todas as idades e em todas as regiões do país pela “libertação”, mas também pela salvamento, porque – disse – os venezuelanos devem medicar as suas feridas e reunir-se)
5/8
(Retrato cedida pelo Palácio Miraflores do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, cumprimentando apoiadores durante evento de campanha nesta quarta-feira, em Caracas (Venezuela). Maduro pediu a milhares de trabalhadores que se reuniram em Caracas que votassem, antes das eleições de 28 de julho, ao mesmo tempo que prometeu restabelecer os salários da classe trabalhadora, reduzidos durante os seus 11 anos de governo)
6/8
Nicolás Maduro
(Seguidores do presidente da Venezuela e candidato presidencial, Nicolás Maduro, participam esta terça-feira num evento de campanha, numa zona popular de Caracas (Venezuela). Maduro disse que um “morruñeco (tolo)” não pode aspirar à presidência de um país, por isso destacou a influência de “ter saúde” para realizar esse trabalho e assumir os seus compromissos)
7/8
(O presidente da Venezuela e candidato à reeleição, Nicolás Maduro, discursa em evento de campanha nesta quinta-feira, em Caracas (Venezuela))
8/8
Apoiadores do presidente da Venezuela e candidato à reeleição, Nicolás Maduro, seguram cartazes em evento de campanha em Caracas (Venezuela)
(Apoiadores do presidente da Venezuela e candidato à reeleição, Nicolás Maduro, seguram cartazes em evento de campanha nesta quinta-feira, em Caracas (Venezuela))