Fed mantém taxas de juros inalteradas e vê ‘avanços’ contra a inflação

Brendan Smialowski

No início de Julho, o presidente do Federalista Reserve, Jerome Powell, disse aos legisladores em Washington que dados recentes “modestos progressos adicionais” contra a inflação

Brendan SMIALOWSKI

O Federalista Reserve (Fed, banco meão americano) manteve, nesta quarta-feira (31), suas taxas de juros de referência inalteradas e afirmou ter feito “mais alguns avanços” em seu combate à inflação.

Depois dois dias de deliberações, os dirigentes do Fed votaram de forma unânime em prol de juros entre 5,25% e 5,50%, anunciou a instituição financeira em um expedido, conservando oriente índice no nível mais ressaltado dos últimos 23 anos.

Depois um ligeiro aumento da inflação no início do ano, os dados recentes sugerem que a missão do banco meão americano de retornar o índice de preços à sua meta de longo prazo de 2% está encaminhada.

O índice PCE, seu índice de inflação predilecto, recuou para uma taxa anual de 2,5% no mês pretérito, enquanto o prolongamento econômico permaneceu possante e o mercado de trabalho se equilibrou.

“Nos últimos meses foram feitos mais alguns avanços com o objetivo de uma inflação de 2% fixada pelo Comitê”, assegurou o Fed.

A decisão suscita uma ligeira mudança de tom em relação a junho, quando o banco meão americano observou “modestos progressos adicionais”.

“O Comitê acredita que os riscos para compreender seus objetivos de tarefa e inflação continuam caminhando em direção a um melhor estabilidade”, declarou a instituição financeira, acrescentando que está “atenta aos riscos em ambos os aspectos”.

– Pista sobre reunião de setembro –

Em coletiva de prensa posteriormente o pregão desta quarta-feira, o presidente do Federalista Reserve, Jerome Powell, afirmou que a instituição financeira poderá fazer seu primeiro incisão nas taxas de juros “já” em setembro.

“A sensação universal do Comitê (Fed) é que a economia está se aproximando do ponto em que seria propício reduzir a nossa taxa de juros solene (…) já” em setembro, disse Powell.

Os analistas já haviam se mostrado confiantes de que ocorreria uma queda nas taxas em setembro, com uma verosimilhança de 100%, de consonância com dados do CME Group. A expectativa era de que Powell anunciasse o incisão na próxima reunião do Fed em setembro.

Mas o presidente do banco meão americano também terá outras oportunidade nos próximos meses de explicitar a posição da instituição financeira, incluindo seu oração de início em uma reunião dos principais dirigentes do Federalista Reserve em Jackson Hole, Wyoming, em agosto.

Em sua decisão anterior sobre as taxas de junho, os dirigentes responderam a um pequeno aumento da inflação, reduzindo o número de cortes planejados para oriente ano de três para um.

Desde portanto, os dados ofereceram um quadro muito melhor, no qual analistas agora atribuem uma verosimilhança de 60% de que o banco meão americano faça cortes de pelo menos 0,75 ponto percentual oriente ano, de consonância com o CME Group.

Espera-se que esses ajustes sejam traduzidos na forma de três movimentos em separado de 0,25 ponto percentual.

Se o Fed agir em setembro, tal deliberação o colocaria no meio da guerra das eleições presidenciais de 2024, nas quais se espera uma disputa entre o ex-presidente republicano Donald Trump e a atual vice-presidente, a democrata Kamala Harris.

Trump acusou Powell — a quem nomeou para o missão — de mostrar nepotismo político em relação ao Partido Democrata, e sugeriu que não o renomearia uma vez que presidente do Fed se vencer o pleito em 5 de novembro.

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