será o suficiente para o Fed?

FREDERIC J. BROWN

Veículos são abastecidos em Montebello, Califórnia, em 15 de maio de 2024

Frederic J. BROWN

A inflação nos Estados Unidos manteve-se fixo em abril, um consolação para os americanos depois do aumento no prelúdios do ano que instalou nos mercados o pavor de que as taxas de juros altas se prolongassem por mais tempo.

O índice PCE de inflação, o preposto da Suplente Federalista (Fed, Banco Medial), publicado nesta sexta-feira, mostrou uma inflação de 2,7% em 12 meses e de 0,3% em relação a março.

Os dados estão em traço com o esperado pelos analistas.

A inflação subjacente, um índice-chave para a economia que exclui os preços mais voláteis da sustento e vontade, também se manteve fixo na mensuração interanual, em 2,8%, mas na conferência mês a mês também registrou uma pequena redução, a 0,2%.

Donald Trump, que espera voltar à Vivenda Branca, acusa o presidente Joe Biden de ser o responsável por uma inflação pertinente.

A subida de preços é um tema médio para os americanos. A inflação implode o poder compra e é tópico prioritário na campanha eleitoral.

O Federalista Reserve decidiu aumentar suas taxas de referência a níveis máximos em mais de duas décadas, de 5,25-5,50%, em uma tentativa para sustar a inflação. Taxas altas encarecem o crédito e com isso desestimulam o consumo e os investimentos, limitando, desta forma, a pressão sobre os preços.

– Será suficiente? –

O oferecido não será suficiente para convencer o Fed a encolher suas taxas: “O contexto inflacionário sugere que os responsáveis (do Banco Medial) se mostrarão pacientes”, comentou Rubeela Farooqi, economista-chefe da High Frequency Economics.

Segundo Farooqi, poderão “reagir se o mercado de trabalho desacelerar mais do que o previsto, pois isso teria impacto na demanda e trajetória do PIB”.

A outra medida principal de inflação, o índice de preços ao consumo ou IPC, publicado no início de abril, caiu a 3,4% anual em abril frente a 3,5% em março.

– Consumo mais fraco –

Enquanto isso, os gastos dos americanos, o motor da maior economia do mundo, sofreram acentuadamente em abril, subindo exclusivamente 0,2% em relação a março, anunciou o Departamento de Transacção. Em março, o aumento foi de 0,7% em relação a fevereiro.

O desenvolvimento da renda também foi moderado, chegando a 0,3% em abril, contra 0,5% em março.

“Os dados iniciais de gastos apontam para uma novidade moderação no consumo no segundo trimestre”, observou Farooqi.

A economia dos EUA está sentindo o impacto do crédito dispendioso. No primeiro trimestre deste ano, o PIB cresceu exclusivamente 1,3% em uma projeção anualizada (a estimativa de 12 meses se as condições se mantiverem no momento da mensuração), em conferência com 3,4% no quarto trimestre de 2023.

A próxima reunião de política do Fed ocorrerá em 11 e 12 de junho, e o mercado espera que as taxas permaneçam inalteradas.

O aumento da inflação no início do ano atrasa a decisão de trinchar as taxas.

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