Sobe para 8 número de mortos por impacto do furacão Oscar em Cuba

O balanço de mortos posteriormente a passagem do furacão Oscar pelo extremo leste de Cuba há 10 dias subiu para oito, informou nesta quarta-feira, 30, a Resguardo Social, que também relatou dois desaparecidos.

“As fortes tempestades provocadas pelo furacão Oscar resultaram em oito óbitos e ainda há duas pessoas desaparecidas”, declarou o Estado-Maior da Resguardo Social em uma nota transmitida pela televisão cubana.

Até esta quarta-feira, as autoridades contabilizavam sete mortos: seis em San Antonio del Sur, incluindo uma rapariga de cinco anos, e um em Imías, dois dos dez municípios da província de Guantánamo, localizada quase 1.000 km a leste de Havana.

Furacão e apagão agravam crise em Cuba

A chegada do furacão Oscar ao país, no dia 20 de outubro, com categoria 1, se transformou em tempestade tropical. A passagem coincidiu com um apagão universal que deixou a ilhéu sem luz por quatro dias, posteriormente uma falta na usina termoelétrica mais importante do país em 18 de outubro.

Nos municípios de San Antonio del Sur e Imías, as fortes chuvas destruíram plantações, telhados, casas inteiras e derrubaram pontes, estradas e postes de eletricidade, o que dificultou as tarefas de recuperação, porquê constatou um jornalista da AFP.

Em meio ao apagão, as inundações atingiram níveis sem precedentes, surpreendendo os habitantes, alguns dos quais ficaram presos e precisaram ser resgatados por vizinhos ou militares, conforme imagens divulgadas pela televisão lugar.

Comunidades ainda estão isoladas

Mais de 10.500 residências e 500 instituições estatais sofreram danos estruturais em Guantánamo, onde algumas comunidades permaneciam isoladas até terça-feira devido às condições das vias de chegada.

Até a terça-feira, “pouco mais de 67% da população” de Guantánamo tinha eletricidade, enquanto somente “63%” recebia chuva por meio das redes de distribuição, informaram as autoridades locais.

Crise econômica e impactos do furacão

Cuba atravessa sua pior crise desde a dez de 1990, com a escassez de medicamentos e combustíveis, além de apagões constantes. A situação é agravada pela inflação descontrolada, descrédito da moeda, queda na produção agrícola e aumento da desigualdade social.

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