Em meio a greve do setor público, Milei recupera popularidade na Argentina

Uma novidade greve está prevista para debutar nesta quarta-feira, 30, na Argentina. Desta vez, diversas categorias do setor de transporte e logística devem parar as atividades em sinal de insatisfação com iniciativas econômicas do governo de Javier Milei.

Os protestos começaram na terça, com uma greve de 36 horas dos integrantes da Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE). O movimento deve lucrar ainda mais força com a adesão do transporte ferroviário, do metrô, caminhões, transporte airado e marítimo.

O ajuste promovido pelo governo, o aumento das passagens depois a retirada dos subsídios, a tentativa de privatizar a Aerolíneas Argentinas, o ataque aos aposentados e a repudiação ao aumento da pobreza são os motivos da convocação da greve, de combinação com expedido da ATE.

“Não é apresentando um bilhete na recepção que vamos reintegrar os despedidos, vamos reintegrá-los se conseguirmos estar na rua. Repudiamos o miserável 1% do mês de outubro e exigimos um aumento salarial que permita restaurar os salários prejudicados do Setor Público”, disse Rodolfo Aguiar, secretário-geral da ATE Pátrio, durante as manifestações de ontem. Ele fazia referência ao último salário conjunto estadual.

O protesto em Buenos Aires começou no Obelisco, com uma marcha que seguiu até o Ministério de Desregulamentação e Transformação do Estado, comandado desde julho desde ano por Federico Sturzenegger, ex-presidente do Banco Médio prateado durante o governo de Mauricio Macri.

“Compete ao Ministério de Desregulamentação e Transformação do Estado facilitar o presidente e o encarregado de Gabinete de Ministros em tudo o que se refere aos cursos de ação para a implementação da desregulamentação, reforma e modernização do Estado com vistas a redimensionar e reduzir o gasto público e aumentar a eficiência e eficiência dos órgãos que compõem a Governo Pública Pátrio, a transformação de gestão, a simplificação do Estado, o figura e a realização de políticas relacionadas ao serviço público”, dizia trecho do documento divulgado na quadra da nomeação de Sturzenegger.

Avaliação do governo Milei

Desde que tomou posse em dezembro do ano pretérito, o governo de Javier Milei aplicou um poderoso ajuste fiscal, denominado uma vez que política da “motosserra”. Em relatório entregue ao Congresso pelo encarregado da Lar Social, Guillermo Francos, o governo afirmou que até junho demitiu 26,6 milénio funcionários da governo federalista e contratou 2,7 milénio.

No início de outubro, o governo prateado anunciou que vai subordinar muro de 40 milénio funcionários que trabalham no Estado a um “inspecção de orientação” e demitirá aqueles que não forem aprovados. Segundo o porta-voz Manuel Adorni, o inspecção será obrigatório para todos os funcionários cujos contratos expirem em 31 de dezembro.

A assinatura de contratos é uma prática geral no Estado prateado. Os chamados funcionários do “quadro permanente” trabalham com outros cujos contratos são renovados a cada final de ano, situação na qual podem passar décadas.

À EXAME, Laurato Tomas Perez, investigador político especializado em assuntos públicos da EPyCA, consultoria econômica de Buenos Aires, faz uma avaliação da situação. “O inspecção de orientação é mais uma coisa que faz segmento da luta ou conflito descerrado que o governo tem com os diversos sindicatos. Mesmo assim, porém, o governo controla bastante a situação, porque hoje os sindicatos não têm uma boa imagem”, opina.

O índice de crédito governamental medido pela Universidade Torcuato Di Tella mostrou uma recuperação de 12 pontos percentuais na imagem positiva do governo Milei. A taxa de aprovação de Milei foi de 2,43 pontos em outubro, subida de 12,2% perante a setembro, segundo o levantamento realizado com milénio pessoas em 41 localidades em todo o país entre os dias 2 e 15 de outubro, com margem de erro de +-0,062.

“É um governo que, em universal, tem níveis de aprovação razoáveis apesar do tremendo ajuste que fez nestes 10 meses de governo, e continua a ter uma base de base poderoso. Por outro lado, o peronismo está cada vez mais dividido, entrando em um partidarismo interno muito poderoso”, afirma Perez. Finalmente, o governo de Milei consegue manter um número importante de pessoas vendo com bons olhos a sua gestão apesar da recessão e do aumento da pobreza que afeta 52,9% dos argentinos.

Serviços afetados pela greve

Ao Clarín, Juan Pablo Brey, secretário-geral dos Aeronavegantes, expressou totalidade base à paralisação e confirmou a participação do setor airado. Além dos voos, a greve deve afetar também os serviços de trens, metrôs, caminhões e barcos.

As linhas de ônibus, no entanto, vão operar normalmente, já que a UTA (União Tranviários Automotor) decidiu não aderir ao movimento. Apesar disso, o órgão anunciou uma paralisação para quinta-feira, 31, buscando por reajustes salariais que compensem os efeitos da inflação nos salários dos trabalhadores do setor.

Mostrar mais

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo
Fechar

Adblock detectado

Por favor, considere apoiar-nos, desativando o seu bloqueador de anúncios