Renault deixará de produzir motores de Fórmula 1 em 2026
Um motor Renault Sport F1, fotografado em 18 de dezembro de 2014 em Viry-Chatillon, ao sul de Paris
Franck Fife
A montadora francesa Renault deixará de produzir motores para a Fórmula 1 a partir de 2026, anunciou sua equipe, Alpine, nesta segunda-feira (30), encerrando quase 50 anos de história na escol do automobilismo, uma decisão que afeta centenas de trabalhadores.
“A direção da Alpine confirma seu projeto de transformação de sua fábrica em um meio de primazia em engenharia e subida tecnologia até o final de 2024”, informou a escuderia francesa em um enviado.
“As atividades da F1 em Viry-Chatillon – ao sul de Paris -, além do desenvolvimento de um novo motor, serão mantidas até o final da temporada de 2025”, acrescentou sobre a fábrica do grupo.
Com a decisão, a Renault porá termo a quase meio século de história na escol do automobilismo, período em que conquistou dois títulos de pilotos porquê escuderia (com o espanhol Fernando Alonso em 2005 e 2006) e dois de construtores, além de 36 vitórias em Grandes Prêmios.
Uma vez que fornecedora de motores, a Renault soma 12 títulos de campeã mundial de construtores e 11 de pilotos, os últimos com a Red Bull e o teuto Sebastian Vettel em 2013.
Desde portanto, a Renault tem enfrentado dificuldades na competição. Em 2018, a Red Bull, a escuderia do atual vencedor Max Verstappen, anunciou o termo da colaboração com a marca francesa devido à falta de vitórias.
Retornando à F1 em 2016 porquê escuderia – e não exclusivamente porquê fornecedora de motores -, e desde 2021 com a Alpine, a Renault não conseguiu voltar à escol.
Em oito temporadas, sua melhor posição foi um quarto lugar no Mundial de construtores. Neste ano, a seis corridas do termo, ocupa a nona posição de dez, principalmente pela falta de potência de seu motor.
No contexto trabalhista, o porta-voz dos trabalhadores da Renault informou à AFP que seus representantes votaram por unanimidade contra a decisão, sem que isso tenha impacto no movimento da marca.
Todos os funcionários afetados serão realocados em outros setores de atividade do grupo, indicou a direção no início de setembro à AFP.
Em seu setor de esportes mecânicos, além da F1, a Renault compete nos mundiais de resistência (Endurance), Fórmula E (em parceria com a Nissan) e participará em 2025 do Rali Dakar com a Dacia, outra marca do grupo.
