'O bom profissional de branding tem a missão de falar a linguagem do negócio', diz Guta Tolmasquim
Durante muito tempo, as áreas de branding e de negócios pareciam nem fazer segmento da mesma empresa: enquanto uma se preocupava com marcas, conceitos e peças criativas, a outra estava de olho em números e resultados. Em muitos casos, as duas só sentavam na mesma mesa na hora de discutir orçamentos. Se essa ainda é a situação da sua empresa, diz Guta Tolmasquim, CEO e fundadora do Purple Metrics, é hora de deixar essa estação para trás: “o bom profissional de branding hoje tem a missão de falar a linguagem do negócio, e isso é uma missão tanto dos profissionais uma vez que dos líderes”, diz a executiva.
A enunciação faz segmento da conversa que Guta teve com Edu Wolkan, cofundador do CMO Summit, e que estará na próxima edição do evento. Prevista para os dias 15 a 16 de outubro, o CMO Summit quer reunir mais de 50 milénio participantes para debater estratégias, tendências e o porvir do marketing – a EXAME é parceira de mídia da iniciativa, que já tem inscrições abertas em seu site solene.
Online e gratuito, o CMO Summit contará com mais de 150 palestrantes, incluindo executivos de marcas uma vez que Natureza, iFood, Zoho, Santander, Danone, TikTok e Mercado Livre.
Com mais de 15 anos de experiência em marketing, Guta passou por agências uma vez que Ana Couto e Artplan antes de se lançar uma vez que empreendedora no universo do branding. A primeira iniciativa foi a BrandGym, uma escritório responsável por edificar a marca de startups uma vez que Conta Simples, Goomer e Quinto Caminhar, além do rebranding da própria EXAME. Um pouco, porém, a inquietava: a dificuldade de medir os resultados de branding.
Foi daí que nasceu o Purple Metrics, startup de software e ciência de dados voltada para marketing, com uma ênfase muito grande na disciplina de marca. “Queremos não só medir e atribuir os resultados de marketing, mas também ajudar as empresas a saber onde elas vão colocar o quantia, uma vez que vão sovar suas metas e o que significa penetrar mão de um investimento. O marketing precisa ser cada vez mais fundamentado em dados”, diz Guta, que fundou a startup em janeiro de 2021.
Não é alguma coisa simples – e não à toa, boa segmento do tempo da CEO é gasto em iniciativas para educar o mercado, nos mais diferentes canais, entre palestras, podcasts, conteúdos e um conduto no TikTok que soma mais de 85 milénio seguidores.
Movimento de mercado
Na visão de Guta, existe hoje uma grande tendência no mercado: o retorno dos investimentos de branding. Para ela, essa movimentação é uma resposta a uma “greta no espaço tempo” que aconteceu no marketing ao longo dos últimos 20 anos.
“Houve uma estação, no início da internet, em que era verosímil tomar uma demanda que já estava gerada ou anunciar de forma barata. Mas hoje, isso não é mais verdade: o mercado está saturado e a mídia voltou a ter um preço que sempre teve. E uma vez que convencer alguém a comprar? As próprias mídias hoje recomendam investir em branding”, diz a CEO do Purple Metrics.
Ou por outra, o retorno ao investimento de branding também faz segmento de uma discussão geracional, que remete a um status do marketing nos anos 1990, mas de maneira dissemelhante. “As empresas não vão mais definir nossas identidades uma vez que pessoas, mas os consumidores voltaram a querer se conectar com o significado das empresas. E faz sentido esse debate voltar, porque há pelo menos uma geração inteira que não participou da conversa”, afirma Guta.
Por outro lado, há uma premência cada vez maior de justificar que esse investimento traz retorno – uma premissa não só da executiva ou do mercado, mas até já exibida por papas da disciplina uma vez que Philip Kotler, que atualizou recentemente sua definição sobre as fases históricas da disciplina. Nesse cenário, portanto, é que volta à baila a premência do profissional de branding entender que faz segmento de um contexto maior, de uma empresa inteira.
Não é alguma coisa simples: “Marca é o que as pessoas guardam na memória, branding é quando você tenta edificar esse vínculo emocional na cabeça das pessoas. Assim, quem trabalha com branding foi educado pelo mercado a aprender copywriting, de noção, mas não foi educado para entender de negócios”, explica Guta. Mas isso precisa mudar: “Os CMOs mais estratégicos hoje entendem de marca, de performance e de negócio. Quem quer perceber senioridade em marketing hoje precisa dessa multidisciplinaridade.”
Para entender mais sobre uma vez que essas habilidades podem ser aprendidas, vale a pena se inscrever no CMO Summit para escoltar o pintura de Guta Tolmasquim na íntegra – a apresentação também vai discutir temas uma vez que marketing B2B, rebranding e até mesmo uma vez que o time de marca pode conversar com o financeiro para ocupar uma fatia maior do orçamento. A programação universal do evento conterá mais de 15 frentes de teor sobre os mais diversos temas do marketing na atualidade.
Serviço
CMO Summit 2024
Data: 15 e 17 de outubro (online)
Inscrições gratuitas: https://cmosummit.com.br/