
La Niña, chuvas acima da média e onda de calor devem marcar o clima no Brasil em outubro
O clima no Brasil em outubro deve ser marcado por chuvas supra da média em grande secção da Região Sul, Mato Grosso do Sul, São Paulo e sul do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, com chances do retorno gradual das chuvas para a secção medial do País durante a segunda quinzena do mês. A previsão foi divulgada nesta segunda-feira, 30, pelo Ministério da Lavradio e Pecuária (Planta), por meio do Instituto Vernáculo de Meteorologia (Inmet).
No caso do Mato Grosso, as atenções estarão voltadas para o curso do plantio da soja, que atrasou no estado por desculpa da seca prolongada. Ou por outra, em Minas Gerais, as plantações de moca devem ser beneficiadas pelas chuvas.
No sudoeste do Amazonas e do Pará, muito uma vez que no setentrião de Rondônia, a precipitação também será ligeiramente supra da média. Já em grande secção do Nordeste, setentrião de Minas Gerais e de Goiás, Mato Grosso, Tocantins e Pará, são previstas chuvas próximas e aquém da média climatológica.
Previsão de pouca chuva no centro-norte do Brasil
De conciliação com o Inmet, a previsão de pouca chuva para a região centro-norte do Brasil pode resultar em uma subtracção dos níveis de umidade no solo, principalmente no MATOPIBA, que inclui os estados de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.
Por outro lado, o setentrião das regiões Núcleo-Oeste e Sudeste pode se beneficiar dessa requisito, facilitando a finalização da colheita do algodão e do feijoeiro da terceira safra.
As culturas de verão, uma vez que soja, milho e cana-de-açúcar, também podem ter vantagens em áreas de Mato Grosso do Sul, São Paulo e sul de Minas Gerais, onde se espera um retorno gradual das chuvas.
Na Região Sul, a previsão de chuvas supra da média é promissora, pois deve propiciar o início do plantio e o desenvolvimento da safra 2024/2025.
Vaga de calor em outubro
A previsão meteorológica aponta para temperaturas supra da média em grande secção do Brasil, consequência da redução das chuvas. Em regiões uma vez que Mato Grosso, oeste da Bahia, Piauí e Maranhão, as temperaturas médias podem ultrapassar os 28ºC, com a possibilidade de dias de calor intenso.
Em contrapartida, algumas áreas no leste de Pernambuco, Rio Grande do Setentrião, sudeste do Amazonas, sudoeste de São Paulo, sudeste do Paraná e núcleo de Santa Catarina devem registrar temperaturas próximas à média.
No Rio Grande do Sul e em partes específicas de Santa Catarina e Paraná, a previsão é de temperaturas aquém da média — nas áreas de maior altitude das regiões Sul e Sudeste, os termômetros poderão marcar valores inferiores a 17ºC.
La Niña deve chegar em outubro
O fenômeno climatológico La Niña deve chegar em outubro, de conciliação com a novidade atualização do Núcleo de Previsão Climática dos Estados Unidos (CPC/NCEP).
Durante um evento de La Niña, a temperatura do Oceano Pacífico na região tropical fica aquém da média, e esse resfriamento provoca uma série de efeitos climáticos, que incluem chuvas mais intensas na Ásia e condições mais secas em algumas áreas da América do Sul.
No Brasil, o fenômeno La Niña pode influenciar diretamente as principais culturas agrícolas, uma vez que soja, moca e açúcar. Segundo previsões climáticas, o La Niña deverá impactar o país durante o verão de 2025, apresentando uma tendência de prostração a partir de fevereiro.
Para o período entre fevereiro e abril de 2025, a expectativa é que o fenômeno evolua para condições neutras, com subida verosimilhança.
No Brasil, o foco está voltado para o Núcleo-Oeste e o Sul, regiões responsáveis por mais de 80% da produção de soja, com destaque para os estados de Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás e Mato Grosso do Sul.