Venezuela diz que não deve "nenhuma explicação" aos EUA sobre reeleição de Maduro

O governo da Venezuela disse que “não deve explicações” aos Estados Unidos sobre a reeleição de Nicolás Maduro, proclamada pelo Juízo Pátrio Eleitoral (CNE) nas eleições presidenciais de 28 de julho.

O proclamação foi feito na quinta-feira, 29, em resposta ao governo americano, que classificou uma vez que incabível a falta de transparência nessas eleições, do qual resultado é respondido pela oposição e grande segmento da comunidade internacional.

Para o governo venezuelano, o Departamento de Estado dos EUA “insiste em sua posição desprezível de se intrometer em assuntos que não lhe dizem saudação”.

“Não devemos explicações a nenhum órgão estrangeiro, muito menos ao poderio hostil”, diz uma mensagem compartilhada no Telegram pelo ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil.

Ele ressaltou que o resultado divulgado pelo CNE “foi reforçado” pelo Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), comandado por aliados de Maduro, que validou a reeleição do atual presidente em seguida um processo solicitado por ele.

O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller, disse nesta quinta-feira que o presidente venezuelano e seus representantes reivindicaram “falsamente” a vitória e se envolveram em “repressão” para se manter no poder.

Miller afirmou que os EUA “aplaudem a coragem e a resiliência dos milhões de venezuelanos que votaram e que continuam a pedir pacificamente a Maduro que reconheça” que o porta-bandeira da principal coalizão de oposição, Edmundo González Urrutia, “recebeu a maioria dos votos”.

Aliás, ele enfatizou que, apesar dos repetidos apelos dos venezuelanos e da comunidade internacional, o CNE, “controlado por Maduro, não justificou os resultados anunciados apresentando as planilhas originais de apuração, uma vez que fez em seguida as eleições de 2013 e 2018”.

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