Bangladesh convida ONU para observar in loco situação no país após protestos

O governo interino de Bangladesh convidou o superior comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk, a visitar o país e observar diretamente a situação interna, depois a sangrenta repressão aos protestos estudantis em que morreram muro de 500 pessoas e que levou a ex-primeira-ministra Sheikh Hasina a fugir do país.

O período de violência entre o início de julho e meados de agosto será investigado por uma missão de especialistas que a organização de Türk enviará ao Bangladesh nas próximas semanas, com a finalidade não só de apurar as violações ocorridas durante os protestos, mas também suas causas e fazer recomendações destinadas a perceber a justiça.

O Escritório do Cume Comissionado em Genebra informou que o governo interino, liderado pelo vencedor do prêmio Nobel da Tranquilidade Muhammad Yunus, muito uma vez que as forças de segurança garantiram sua plena cooperação com a missão da ONU.

Uma primeira missão avançada realizou-se nos últimos dias em Bangladesh, onde pôde entrevistar estudantes que participaram nos protestos, muitos dos quais foram detidos ou feridos. Também se reuniu com atuais funcionários do governo, representantes da polícia e do tropa, muito uma vez que com defensores dos direitos humanos.

Dezenas de figuras públicas, incluindo políticos, antigos ministros, jornalistas e um ex-juiz, foram detidos desde a fuga e repúdio de Hasina, que se encontra na Índia.

Inicialmente as manifestações foram organizadas em torno da exigência de anulação do sistema de quotas para o serviço público, mas mais tarde se transformaram em um movimento exigindo a repúdio da premiê.

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