Milhares marcham na Bolívia em apoio ao presidente e para exigir que Congresso aprove leis

JORGE BERNAL

Trabalhadores bolivianos marcham em escora ao presidente Luis Arce, na cidade de El Cocuruto, Bolívia, em 10 de setembro de 2024

JORGE BERNAL

Tapume de 4.000 trabalhadores e camponeses bolivianos marcharam nesta terça-feira (10) em La Tranquilidade em escora ao presidente Luis Arce e para exigir à oposição no Congresso que aprove leis de crédito que, segundo o governo, aliviarão secção da crise econômica.

“Esta é uma marcha pacífica, queremos que o Congresso trate dos projetos de lei que são de valia pátrio”, afirmou o líder da Meão Obrera Boliviana (COB), Juan Carlos Huarachi, desempenado ao presidente Arce.

Huarachi acrescentou que “simplesmente, estamos pedindo (aos legisladores) que trabalhem” e que “se não quiserem legislar, que assumam seus suplentes e, se os suplentes não quiserem, vamos propor o fechamento do Parlamento”.

Os trabalhadores e camponeses iniciaram sua marcha na cidade de El Cocuruto e caminharam por várias horas, percorrendo tapume de 10 quilômetros até a rossio de armas de La Tranquilidade, onde estão localizadas as sedes dos poderes Executivo e Legislativo.

Alguns manifestantes tentaram entrar à força no Congresso, mas outro grupo posicionado no sítio impediu que entrassem nas instalações legislativas.

Os manifestantes exigem que o conjunto parlamentar leal ao ex-presidente Evo Morales (MAS), ex-aliado de Arce, e os dois partidos de direita e meio, aprovem de uma dezena de créditos internacionais no valor de tapume de 1 bilhão de dólares (R$ 5,62 bilhões).

O poder Executivo argumenta que essas leis ajudarão a enfrentar a crise econômica na Bolívia, afetada pela escassez de dólares no sistema financeiro e de combustíveis.

No totalidade, os três blocos são maioria no Congresso bicameral, enquanto um grupo minoritário de legisladores se mantém leal ao presidente Arce.

Arce e Morales (2006-2019) estão em disputa para obter a candidatura da situação nas eleições presidenciais de agosto de 2025, embora unicamente o ex-presidente tenha manifestado sua intenção de concorrer.

A falta de gasolina e diesel ocorre quase a cada dois meses na Bolívia. O governo subsidia a importação de combustíveis, para a qual destinou mais de um bilhão de dólares em 2023 e levante ano (R$ 4,84 bilhões em valores de portanto e R$ 5,62 bilhões em cifras atuais).

A Bolívia compra o litro de gasolina de países vizinhos a 0,86 dólares (R$ 4,83) e o revende localmente a 0,53 dólares (R$ 2,98).

Levante gasto resultou em uma profunda queda das reservas internacionais bolivianas.

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