
Celular Seguro tem mais de 2,1 milhões de pessoas cadastradas em todo o Brasil – ac24horas.com
O Celular Seguro, programa do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) criado em dezembro de 2023, possibilita, em poucos cliques, o bloqueio das linhas, dispositivos e aplicativos digitais às vítimas de rapina, roubo ou perda, reduzindo o risco de golpes. Mais de 2,1 milhões de pessoas já utilizam a plataforma e tapume de 66,5 milénio alertas de bloqueios já foram realizados em todo o país.
Quando o usuário da instrumento emite um alerta, além do bloqueio às contas dos bancos parceiros, as operadoras de telefonia bloqueiam os chips dos telefones roubados, furtados ou extraviados. O objetivo da medida é evitar que bandidos utilizem os chips para clonar o WhatsApp e redes sociais. Ou por outra, a Escritório Vernáculo de Telecomunicações (Anatel) também efetua o bloqueio do aparelho, a partir do IMEI, que é a identificação de cada celular.
“Estamos em manente aprimoramento para que o Celular Seguro fique cada vez mais simples de usar, oferecendo mais segurança ao cidadão. Neste ano, lançamos uma novidade versão da instrumento, além de estarmos em período final para incorporar uma iniciativa desenvolvida pelo governo do Piauí, com foco na recuperação dos aparelhos roubados. É um compromisso e uma prioridade do Ministério da Justiça e Segurança Pública oferecer soluções tecnológicas, que fazem diferença na vida da sociedade”, destaca o secretário-executivo do MJSP, Manoel Carlos de Almeida Neto.
De conformidade com Manoel Carlos, em 2024 foi criado o Comitê Gestor do Celular Seguro. Por meio dele, foram incorporados à equipe peritos criminais federais e foram realizadas reuniões com o Google, que escolheu o Brasil para o lançamento de funcionalidade anti-roubo de telefones móveis. “Acolhemos novos parceiros e todas as empresas de telefonia passaram a bloquear os chips dos aparelhos. São muitas ações já realizadas e outras ações que ainda estão por vir, uma vez que disponibilizar uma lista com os IMEIs, que são a identificação dos telefones, que tenham alguma restrição”, explicou o secretário-executivo do MJSP.
“A instrumento surgiu quando a gente percebeu um aumento dos crimes de rapina e roubo de celular, e isso gerava uma instabilidade para o consumidor no mundo do dedo. É que derivam desses crimes uma série de ações dos criminosos no mundo do dedo, no uso de instituições bancárias que estavam no aparelho celular, no uso de negócio eletrônico por meio de aplicativos. A proposta do Celular Seguro é não só desestimular o mercado ilícito dos aparelhos furtados e roubados, mas, também, proteger as instituições e recursos financeiros, com alertas”, explicou o coordenador-geral de Planejamento, Inovação e Integração de Soluções para Segurança Pública do MJSP, José Rocha.
Segundo Rocha, o ministério atua na proteção do usuário uma vez que o gavinha medial da instrumento, já que recebe os alertas e dispara imediatamente para as instituições parceiras. “Cada parceiro tem o seu tempo. Alguns conseguem dar resposta em seis horas, outros em duas horas. Mas estamos estimulando para que eles melhorem o tempo de resposta”, pontuou.
ACESSO — O aproximação ao Celular Seguro é feito com o mesmo login do site gov.br. O usuário pode acessar a instrumento diretamente no navegador da internet pelo computador por meio do site https://celularseguro.mj.gov.br/ ou pelo aplicativo, disponíveis na Play Store (Android) e na App Store (iOS/iPhone).
“Uma vez que o alerta resulta num bloqueio daquele aparelho, digamos que o ladrão que roubou ou furtou não vai conseguir fazer a revenda do celular, e isso gera um desestímulo por esse delito. A teoria é que esse desestímulo resulte numa subtracção da prática do delito, já que não vai ter um retorno tão significativo financeiramente”, frisou Rocha.
MELHORIAS — Em abril, o programa passou a operar em uma versão atualizada. O processo de registro foi simplificado e o envio de alertas rebuscado, tornando o uso da instrumento mais fácil e a informação de rapina, roubo ou perda mais efetiva. No envio de alertas, foi:
– Incluída restrição de 15 dias para registro de ocorrências. O usuário só poderá exprimir um alerta para ocorrências dos últimos 15 dias, permitindo maior eficiência na ação.
– Criada a possibilidade de selecionar o tipo de alerta que será emitido: exclusivamente o bloqueio do aparelho/risca, outros bloqueios (de outras instituições parceiras) ou ambas as opções.
– Para exprimir um alerta, o usuário visualiza uma notificação de confirmação de envio, trazendo maior garantia contra cliques acidentais.
Para facilitar o cadastro, não é mais necessário informar o IMEI e o protótipo do aparelho, exclusivamente o número da risca, a operadora de telefonia e a marca do telefone. Não há limite para o cadastro de números, mas eles precisam estar vinculados ao CPF do titular da risca para que o bloqueio seja efetivado.
“Por exemplo, se você tem o projecto família e está no nome do seu marido ou do pai, você vai fazer o registro, não vai funcionar o seu alerta, porque o seu telefone estaria registrado no CPF de outra pessoa. É importante que o titular do projecto, que seria de veste o proprietário daquelas linhas telefônicas, faça o registro daquelas linhas para a proteção”, frisou o coordenador-geral.
No entanto, cada pessoa cadastrada no Celular Seguro poderá indicar pessoas da sua crédito, que estarão autorizadas a efetuar os bloqueios, caso o titular tenha o celular roubado, furtado ou extraviado. Também é provável que a própria vítima bloqueie o aparelho acessando o site por um computador.
PARCEIROS — Depois o registro de rapina, roubo ou perda do celular, os bancos e instituições financeiras que aderiram ao projeto farão o bloqueio das contas. O procedimento e o tempo de bloqueio de cada empresa estão disponíveis nos termos de uso do site e do aplicativo. O bloqueio dos aparelhos celulares seguirá a mesma regra.
Até o momento, além da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), 13 instituições aderiram ao programa: Nubank, Pan, Inter, Sicoob, Caixa, BTG Pactual, XP Investimentos, Santander, Safra, Banco do Brasil, Itaú, Sicredi e Bradesco.
DESBLOQUEIO — A instrumento não oferece a possibilidade de fazer o desbloqueio. Caso o usuário emita um alerta, mas recupere o telefone em seguida, terá que solicitar os acessos entrando em contato com a operadora, bancos e outros. Cada empresa segue um rito dissemelhante para a recuperação dos aparelhos e das contas em aplicativos, descrito nos termos de uso.