
Saiba se esse é o melhor momento para comprar um carro zero
Gêmeos Investem: Matheus e Renan Mizobe Massi
Esta é a notícia que muitos esperavam: o preço dos carros zero km está caindo e os brasileiros estão comprando mais em 2024!
Algumas montadoras baixaram os preços, enquanto diversas concessionárias oferecem descontos expressivos para atrair o consumidor. Mas saiba que tudo isso tem um porquê, que você descobre cá na estreia da nossa poste no Portal iG.
Vamos voltar um pouco no tempo, mais especificamente na pandemia, que já faz quatro anos. O tempo passou rápido mesmo, hein? Em 2020, o mundo parou, tudo acabou fechando e rolou um salto no valor dos carros. É simples que isso não aconteceu de uma hora para a outra, foi ao longo dos meses, e o principal motivo foi o preço dos componentes utilizados para a fabricação ter ficado mais custoso.
Obviamente que se o valor para produzir um coche aumenta, ele é repassado para o consumidor. Aliás, também teve a crise dos semicondutores. E aí você pode perguntar, mas que negócio é esse de semicondutores? São basicamente microchips utilizados para diversos fins. No caso dos veículos, um carro tem uma média de 1.000 até 1.500 semicondutores.
Para terem noção, alguns carros fabricados em 2020 tiveram menos tecnologia do que o mesmo protótipo produzido no ano anterior. Portanto vamos supor que um coche que já tinha aquele pintura TFT, que é o mais tecnológico, voltou a ser produzido com o pintura de ponteiro – isso seria para forrar no uso de semicondutores que estavam em falta. E não foi alguma coisa vasqueiro no mercado não, várias montadoras diminuíram a produção de novos carros
por conta da falta de peças.
Portanto, o que acontece se a gente tiver uma oferta menor de novos carros, menos modelos sendo produzidos e a mesma quantidade de pessoas querendo comprar? O preço vai ultimar subindo!
A subida do dólar também influenciou bastante. Lá no início de 2019, a moeda norte-americana estava valendo R$ 3,63. Já no ano seguinte, tiveram momentos que ela chegou a quase maltratar a quantia de R$ 6,00. O preço do dólar acaba influenciando em tudo, já que vários custos para se produzir um coche acabam sendo dolarizados.
Outro ponto que vemos é a questão emocional. Com a pandemia, pessoas ficaram doentes, fronteiras foram fechadas, muitos evitaram o transporte coletivo e ninguém sabia uma vez que seria o dia de amanhã. Quem tinha moeda parado, acabava optando por realizar o seu sonho, que muitas vezes era o de comprar o primeiro coche. Com muita gente pensando da mesma forma, a demanda por novos veículos subiu, assim uma vez que o seu preço.
Veras pós-pandemia
Durante os últimos anos, vimos a subida do preço dos automóveis, tanto os zeros, quanto os usados. Mas depois de um tempo, quando o lockdown já tinha concluído, tudo voltou a funcionar gradativamente. Assim, as fábricas retornaram com a sua produção, a oferta e demanda por semicondutores já estava equilibrada e, consequentemente, o preço para produzir os carros também voltou a desabar.
Porém, sabemos uma vez que funciona o mundo dos negócios, não é mesmo? Se a montadora aumentou o valor de seus produtos e as pessoas continuam comprando, é simples que elas não vão diminuir depois. Vão manter o mesmo preço e aumentar a sua margem de lucro por coche vendido.
Só que tem um fator que faz com que as montadoras precisem diminuir o seu preço: a concorrência. Ela acaba sendo péssima para a empresa que já está estabelecida por cá, mas ótima pra nós, consumidores, que ganhamos mais opções de carros por preços menores. Além de valores mais baixos, as montadoras também precisam permanecer atentas para melhorar a qualidade de seu resultado.
Voltando ainda mais no tempo, esse é um cenário muito dissemelhante do de 1976, quando o governo brasílico, sob o regime da ditadura militar, baniu a importação de carros no país. Com a teoria de fortalecer a indústria vernáculo, as pessoas só podiam comprar os carros fabricados em nosso território, uma vez que os da Chevrolet, Ford e Volkswagen. Até lembramos de nossa mãe falando que quando era jovem, conhecia todas marcas e modelos de coche que passavam na rua, porque no final das contas isso não era muito difícil, né? Eram só três marcas!
As importações de automóveis foram liberadas pelo governo Collor somente em 1990, abrindo portas para a ingresso de novas montadoras e uma maior concorrência entre as empresas do setor. Foi aí que o brasílico passou a se deparar com preços melhores, produtos mais atrativos e a chegada de muitos modelos que são conhecidos até hoje, só que com suas versões repaginadas, uma vez que o famoso Gol bolinha, o Fiat Palio, o Chevrolet Corsa e o Ford Fiesta.
A chegada dos carros chineses
A tendência que vemos nos dias atuais é a de várias montadoras chinesas chegando ao Brasil, com preços mais atrativos e também muito muito equipados. Sabemos que ainda tem muita gente desconfiada com esse tipo de coche e que ainda prefere aqueles modelos tradicionais e que já estão consolidados em nosso mercado. Mesmo que você não compre nenhum desses veículos, essa maior concorrência é ótima para o consumidor, já que as outras montadoras serão induzidas a diminuir os seus preços e oferecer carros melhores.
Segundo estimativas do mercado, essa redução pode chegar a até 33%. O Renault KWID E-tech, por exemplo, que custava R$ 150 milénio, agora está saindo por R$ 99.990,00. A Peugeot também derrubou o preço do seu protótipo Caoa Chery para encarar a possante concorrência dos asiáticos.
A montadora chinesa BYD, que fabrica principalmente carros elétricos, faz uma possante aposta cá no Brasil, com bons carros a preços mais atrativos. Recentemente, a marca lançou o Dolphin Mini, um protótipo elétrico compacto e com preço muito competitivo: ele é vendido por cá por R$ 115.800,00 e tinha até uma promoção para quem comprasse em pré-venda lucrar R$ 10 milénio de desconto e a sua própria base de carregamento.
Esse sucesso repentino da BYD pode ser novidade cá no Brasil, mas já faz um tempo que a marca vem ganhando espaço no mercado internacional. Warren Buffett, um dos investidores mais conhecidos e bem-sucedidos do mundo, investiu na companhia, que recentemente passou a Tesla uma vez que montadora que mais vendeu carros elétricos em todo o mundo.
Porém, não podemos proferir que vivemos atualmente um momento de “oba-oba”. Muitos brasileiros comentam que antigamente o preço dos carros era mais atrativo e grande secção das pessoas conseguia comprar um protótipo mais vital uma vez que um Celta, que saía por volta de R$ 13 milénio, lá nos anos 2000. Você pode até pensar que os automóveis eram mais baratos, mas nesse caso é preciso confrontar o valor do resultado com o salário mínimo da idade, que era de R$ 151,00. Ou seja, a pessoa precisava de 88,6 salários mínimos para comprar o coche. Se a gente for emendar esse moeda pelo IPCA, hoje ele valeria R$ 57.332,00.
Resumindo, não podemos declarar que os carros de antigamente eram mais baratos que nos dias atuais. Muito pelo contrário. Mais um exemplo: um protótipo Renault KWID versão Zen custa a partir de R$ 72.640,00. É verdade que o preço ainda continua muito salso, mas se formos confrontar com a verdade econômica atual, o montante equivale a 51,1 salários mínimos, que são 37,5 salários mínimos a menos do que era necessário para você comprar um Celta mais vital nos anos 2000.
Comprar coche no Brasil sempre foi custoso, logo não dá para descobrir que antigamente era muito mais barato, porque realmente não era! Por conta das montadoras chinesas chegarem cada vez mais no Brasil, acreditamos que o preço continuará caindo, porém pode ter certeza que não será aquela sarau toda esperada.
Se você quer ter uma vida confortável e realizar o sonho do coche próprio, é preciso se planejar financeiramente. Não sabe uma vez que principiar? Portanto acompanhe a nossa novidade poste no iG
e as nossas redes sociais
, com dicas para conseguir investir e poupar da melhor forma, ter a possibilidade de lucrar mais moeda e mudar sua verdade.
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