Sem fila para comprar uma bolsa Birkin: conheça leilão de luxo de segunda mão
Ter uma grande riqueza não é o suficiente para entrar em uma loja Hermès e encomendar uma bolsa Birkin. Antes de passar o cartão, é preciso ser um cliente espargido pela marca francesa. Um jeito mais atingível de comprar uma das bolsas mais conhecidas, desejadas e caras do mundo, com valores que podem chegar a 2 milhões de reais, é através de vendas de segunda mão. E oriente é o nicho que as irmãs Carolina e Mariana Sodré Santoro, conhecidas uma vez que As Leiloeiras, se especializaram.
Com heranças na tradicional lar de leilões Sodré Santoro, com 45 anos de atuação no setor, as fundadoras buscam redefinir a experiência do leilão no Brasil, oferecendo itens de subida qualidade, uma vez que obras de arte raras de artistas uma vez que Portinari e Di Cavalcanti, joias e vinhos exclusivos selecionados por curadores uma vez que Manoel Beato.
Carolina e Mariana são a segunda geração da família a trabalhar no ramo. “Nós crescemos nesse universo, indo direto da escola para o escritório da Sodré Santoro. O leilão está no nosso sangue, é um negócio de família que nos inspira todos os dias”, diz Carolina sobre a empresa que faz mais de 1.300 leilões por ano, com 102 milénio lotes vendidos por ano e que possui mais de 1.2 milhão de clientes compradores cadastrados.
A novidade iniciativa é, portanto, uma evolução proveniente para as irmãs, que agora focam em trazer um olhar mais sofisticado para o mercado de segunda mão no Brasil.
A Leiloeiras aposta em uma experiência diferenciada de consumo, com curadoria especializada em quatro segmentos: voga, vinhos, joias e arte. Para prometer a qualidade dos itens leiloados, a empresa conta com especialistas renomados em cada dimensão, uma vez que Manoel Beato, sommelier do Fasano, para vinhos e Pati Cavalcanti e Luciana Cury para voga e Luiz Lacerda e Liana Moraes para as peças de design. “Queremos transformar o leilão em uma novidade forma de consumo de luxo, trazendo o vasqueiro, o individual e o inalcançável para o público brasílio”, diz Mariana.
Os leilões serão realizados no formado híbrido, tanto presencialmente, quanto online, assim ampliando o alcance dos clientes. A sede da Leiloeiras está localizada na antiga lar da Sodré Santoro, na avenida Brasil, em São Paulo, e funcionará também uma vez que showroom, onde os clientes poderão ver e até testar os itens antes de dar seus lances. “Queremos que o público viva a experiência completa do leilão, alguma coisa que vai além da simples compra de um item”, diz Carolina.
A transparência é um dos pilares da novidade marca de leilões. Segundo Mariana, a venda em leilão oferece um processo mais simples e seguro para quem vende e para quem compra, com data e hora marcadas para o evento e a possibilidade de ver o valor final da transação. “O leilão não é unicamente uma oportunidade de comprar peças de luxo, mas também de encontrar sonhos, alguma coisa vasqueiro e privativo”.
Para as irmãs, o consumo de peças de segunda mão é um hábito de consumo que vem se estabelecendo. “As pessoas querem itens únicos, uma vez que uma bolsa Hermès, que muitas vezes nem estão disponíveis nas lojas. O leilão surge uma vez que uma selecção atingível para comprar esses itens exclusivos”.
Os leilões serão mensais, com um evento de cada categoria por semana. O primeiro leilão marcado para o dia 12 de dezembro. A empresa também planeja vendas segmentadas, uma vez que vestidos de noivas, além de leilões mistos, que oferecem uma variedade de produtos em uma única ocasião. “Gostamos do leilão segmentado, mas o leilão misto também cria uma dinâmica interessante, onde o cliente pode se encantar por alguma coisa que não estava no radar inicial”, diz Carolina.
Outra proposta das irmãs é aproximar o leilão do público jovem, desmistificando a imagem de que esse tipo de evento é individual para peças milionárias. “Queremos tornar o leilão mais ligeiro e atingível, um programa para a noite, uma vez que um evento para o qual você vai e depois sai para jantar”, diz Mariana. Com placas nas mãos ou lances online, para Carolina, o envolvente das casas de leilão desperta o lado impulsivo das pessoas. “É alguma coisa que move o mercado de luxo”. E também atrai compradores que podem ter a chance de invadir peças que não são vendidas para todos nas lojas.