Acre tem dificuldade para tratar e acessar medicamento para lúpus, diz reumatologista – ac24horas.com
O médico e apresentador Dr. Fabrício Lemos recebeu no programa Médico 24 Horas exibido nesta segunda-feira (29) a reumatologista Dra. Talita Ribeiro, que respondeu perguntas sobre a sua especialidade e falou dos desafios do lúpus e fibromialgia no Acre.
De pacto com a Dra. Talita Ribeiro, o Acre tem tido dificuldade para mourejar com o volume de pacientes lúpicos e faltam até remédios. “Eu estive na enfermaria da Clínica Médica na Instalação Hospital Estadual do Acre (Fundhacre) no ano pretérito e toda semana tinha paciente com lúpus internada. É mais generalidade em meninas, mulheres jovens entre 15 e 30 anos. São mulheres muito jovens com acometimento dos rins, de sistema nervoso meão, muita chuva no pulmão, e a gente tem às vezes um pouco de dificuldade com tratamento. Muitas vezes elas já chegam com mudança da função renal logo acaba que aí vem pressão subida junto, a gente tem um pouco de dificuldade, chegada a algumas medicações, porquê, por exemplo, a Ciclofosfamida*, que é uma quimioterápica que a gente usa muito na nefrite lúpica e a gente não tá tendo já tem um tempo pelo SUS”, disse a reumatologista.
*A CICLOFOSFAMIDA é um quimioterápico ciclo inespecífico utilizado em diversos cânceres e doenças autoimunes. Apresenta um bom índice terapêutico e, em universal, os efeitos adversos são preveníveis e manejáveis. É um dos medicamentos indispensáveis para o tratamento contra os cânceres, em privativo ao cancro de seio.
Ainda segundo Ribeiro, a artrose (osteoartrose) é a principal doença reumática que leva pacientes a procurarem um consultório, mas a fibromialgia é a segunda queixa mais frequente.
“É muito frequente e atinge mulheres na tempo ativa da vida. O diagnóstico é médico, basicamente o paciente é caracterizado pela dor no corpo todo, tem um sono superficial que o faz permanecer cansado o tempo todo. O passo número um do tratamento à fibromialgia é a atividade física, tem muito paciente que não toma zero de medicação, só faz a atividade física e o manejo do stress, a higiene do sono. Ainda não tem um fator publicado definido do que razão fibromialgia, mas sabemos que uma mudança no regulador da dor razão uma mudança na percepção”, afirmou Dra. Talita Ribeiro.
Para testemunhar ao Médico 24 Horas com a Dra. Talita Ribeiro, veja o vídeo inferior:
