Experiência mais que VIP: inspirado em Los Angeles, Terminal BTG Pactual começa a operar em dezembro

Sem filas, com exclusividade e (bastante) sofisticação, o novo Terminal BTG Pactual, localizado ao lado do Terminal 3 do Aeroporto Internacional de Guarulhos (GRU), em São Paulo, já tem data para principiar a operar: 1º de dezembro.  

O Terminal BTG Pactual abre amanhã a pré-venda para clientes BTG Pactual (do mesmo grupo de controle da EXAME) no site solene. Nesse período, de 30 outubro a 3 de novembro, clientes com cartão Black e Ultrablue terão 20% de desconto na tarifa de US$ 590 que dá chegada ao terminal.  

A partir de 4 de novembro, cartões Black terão 10% de desconto e os Ultrablue, cartão para clientes de subida renda, terão 20%. Nesta data também serão abertas as vendas para o público em universal. A ingressão no terminal também será comercializada por agências de turismo parceiras.  

Inspirado em operações similares hoje disponíveis em aeroportos porquê o de Los Angeles — feito mormente para celebridades fugirem dos olhares dos paparazzi e dos curiosos — ou os de Londres e Dubai, o Terminal BTG Pactual é o primeiro do tipo na América Latina e promete uma experiência de embarque de luxo. 

Localizado um pouco depois do Terminal 3, o terminal BTG será um espaço completo, com 2,4 milénio metros quadrados construídos e ingressão totalmente dedicada. Ainda há um espaço para expansão, que poderá intercorrer conforme a percepção de demanda, explica Fabio Camargo, CEO do Terminal BTG Pactual.  

“Nosso foco agora é prometer o início exitoso das operações, dada a dificuldade da operação. Executar com primazia. Mas deixamos espaços para aprendermos com o dia a dia da operação”, diz.   

O terminal tem capacidade de atender até 14 pessoas por hora, oferecendo serviço de concierge para fazer todo o processo de check-in do passageiro. Também lá todos os procedimentos alfandegários e de imigração são realizados, sem que o cliente precise passar por outras áreas do aeroporto para fazer seu embarque ou desembarque.  

Ex-CEO da Delta, onde ficou de 2017 até 2021, Camargo também foi da Latam e mais recentemente comandou uma vertical de crédito no Santander Brasil. De volta ao mundo de operações e turismo, o executivo assumiu o comando do terminal em maio, quando o BTG Pactual anunciou o novo empreendimento.  

Um fundo de investimento gerido pelo banco havia comprado 52% do negócio em 2022 e no início deste ano passou a paralisar 100% da operação, num investimento de R$ 80 milhões totalmente dedicados à infraestrutura. O banco assinou, ainda, um contrato de naming rights para o terminal, de quem valor não foi divulgado.  

A licença do Terminal BTG Pactual é de 40 anos, com prazo de vencimento em 2062, e segmento do faturamento é paga à atual administradora do aeroporto, a GRU Airport, de quem contrato de licença tem validade até 2032.  

“Nossa intenção é permanecer com os 100%. Acreditamos que esse investimento tem, tipicamente, um retorno de investimentos de infraeestrutura. Ou seja, entre cinco e dez anos começamos a enxergar o payback”, diz Daniel Epstein, sócio da extensão de private equity do banco e responsável pelo projeto.  

O negócio também prevê exclusividade para que não haja outro terminal do tipo no aeroporto de Guarulhos.  

Porquê vai funcionar o serviço do Terminal BTG Pactual 

Numa espécie de evolução da sala VIP, os passageiros farão todos os procedimentos, do check-in à passagem pela Polícia Federalista e Alfândega, sem premência de acessar os demais terminais.  

No totalidade, o terminal tem quatro máquinas de relâmpago X e toda a extensão de segurança e procedimentos de Polícia Federalista e alfandegários foi desenhada pelas autoridades.  

O terminal funcionará em regime de “soft opening” de dezembro, inicialmente exclusivamente para embarques internacionais, entre 17h e meia-noite.  

Durante essa temporada inicial, foram firmados acordos com 12 companhias aéreas, incluindo Latam, Emirates, Lufthansa e United, entre outras que operam rotas para os Estados Unidos, Europa e Oriente Médio.  

De negócio com Camargo, CEO do Terminal BTG Pactual, há conversas com mais companhias para firmar novas parcerias. Também há conversas com algumas companhias para que o serviço seja ofertado a clientes da primeira classe.  

A expansão dos serviços para desembarques internacionais, embarques nacionais e conexões está prevista para o início de 2025, conforme o desenvolvimento da operação, segundo o executivo. Ainda sem previsão de início, a operação para embarques e desembarques nacionais tem tarifa estabelecida de US$ 375. O valor para conexões ainda está em estudo.  

O grande diferencial do Terminal BTG está no atendimento individualizado e na gama de serviços exclusivos. Os passageiros serão recebidos em suas residências por uma frota de carros Volvo, que os levará ao heliponto ou diretamente ao terminal, dependendo do pacote escolhido.  

A empresa de mobilidade aérea Revo oferecerá traslados de helicóptero do heliponto na Avenida Brigadeiro Faria Lima até o terminal, numa viagem de tapume de 10 minutos de voo. O combo com o traslado de helicóptero tem valor totalidade de US$ 950, com voos saindo de hora em hora.  

Ao chegarem ao terminal, os clientes serão recebidos com drinques assinados pelo bartender Ricardo Miyazaki, possuidor do The Punch Bar e eleito o melhor bartender de São Paulo.  

Enquanto isso, um concierge cuida dos procedimentos de check-in e retirada de bagagens, garantindo que o processo seja o mais dextro e fácil verosímil. 

No interno do terminal, os passageiros terão à disposição um lounge privativo, bar, restaurante com subida gastronomia elaborada pelo chef Ivan Ralston, do Tuju, restaurante duas estrelas Michelin. 

Há ainda uma extensão para sota e para banho. Na hora do embarque, o passageiro é transportado até a aeroplano em um carruagem, caso seja uma extensão de embarque remoto, ou até um elevador restrito se o embarque for por finger. 

Os serviços do Terminal BTG estão abertos a qualquer passageiro de voos comerciais, mediante suplente prévia de 72 horas.  

O terminal também conta com serviços adicionais, porquê uso de salas de reunião e lounges privativos, disponíveis mediante pagamento extra.

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