A Rota da Seda e o tecido que conectou o mundo

A seda, originada na China há mais de cinco milénio anos, é um dos tecidos mais antigos e admirados do mundo, produzido a partir dos casulos do bicho-da-seda, o Bombyx Mori. Sua invenção é envolta em lendas, sendo a mais conhecida a da imperatriz Hsi Ling-shih, que, ao tomar chá sob uma amoreira, viu um casulo tombar na xícara quente. O calor amoleceu o casulo e revelou um fio resistente e resplandecente. Encantada, a imperatriz teria desenvolvido técnicas para tecê-lo, criando o primeiro tecido de seda.

A rota da seda: Conexão entre oriente e poente

O sigilo da produção de seda foi guardado pela China por séculos, transformando-a em um resultado individual, alcançável unicamente à realeza e aos nobres. Com o tempo, sua venda para outros países deu origem a uma das rotas comerciais mais influentes da história, a Rota da Seda.

Durante a dinastia Han, a Rota da Seda foi formalizada uma vez que uma série de caminhos conectando a China a regiões uma vez que a Índia, Pérsia, Oriente Médio e, eventualmente, Europa. Na Idade Média, a seda valia tanto que um quilo do tecido chegou a valer o equivalente a um quilo de ouro, fomentando uma rota mercantil necessário para o intercâmbio entre culturas e para avanços tecnológicos que moldaram a história.

Novidade rota da seda e a influência chinesa no século XXI

A Rota da Seda começou a perder valor com o surgimento das rotas marítimas durante a Era das Grandes Navegações no século XV. No entanto, no século XXI, a China recuperou o concepção com a Iniciativa do Cinturão e Rota (BRI, em inglês), também conhecida uma vez que “Novidade Rota da Seda”. Lançada em 2013, essa iniciativa procura erigir uma rede global de infraestrutura, transacção e desenvolvimento, fortalecendo a presença econômica chinesa em todo o mundo. Atualmente, com mais de 140 países participantes, a BRI inclui redes de transporte, força, telecomunicações e parcerias financeiras.

O Brasil e a novidade rota da seda

O Brasil, uma vez que a maior economia da América Latina, é um parceiro estratégico para a China. Exportações brasileiras de soja, mesocarpo, petróleo e minério de ferro são fundamentais para a economia chinesa. Em 2023, o transacção entre os dois países ultrapassou a marca de US$ 100 bilhões.

Apesar dessas oportunidades, o Brasil adota cautela quanto à adesão formal à BRI, ao contrário de países latino-americanos uma vez que Chile e Peru. O país procura lastrar sua política externa para proteger sua autonomia e evitar subordinação excessiva do mercado chinês. Segundo o assessor Celso Amorim, o Brasil “não deve aderir formalmente ao programa chinês”, mas buscar sinergias entre os projetos chineses e brasileiros.

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