Polícia prende grupo especializado em golpes eletrônicos

A Polícia Social de Goiás realizou, na manhã desta quinta-feira (29/08), uma operação para desmantelar um suposto grupo criminoso especializado em golpes virtuais. Foram cumpridos 19 mandados de prisão e 24 de procura e inquietação, além do bloqueio de 240 contas bancárias ligadas aos investigados. A ação foi realizada em parceria com a Polícia Social do Mato Grosso, e os mandados judiciais foram cumpridos nos dois estados.

Segundo o representante Leonardo Pires, responsável pelas investigações, o grupo criminoso foi identificado a partir de uma prisão em flagrante em 2022. “A partir dessa prisão, foi provável mapear uma organização criminosa que atuava em diversas modalidades de golpes, porquê o do falso número, falso parente, novo número, falso intermediário, falso boleto e falso aluguel. Era uma infinidade de fraudes que eles aplicavam”, afirmou Pires. Ele destacou ainda que o grupo atuava em 11 estados, além do Região Federalista, e que pelo menos 25 vítimas já foram identificadas até o momento.

A investigação mostrou que o esquema criminoso era formado por quatro núcleos muito estruturados, com cada um desempenhando uma função específica. O grupo da “Engenharia Social” era responsável por abordar as vítimas, principalmente por aplicativos de mensagens e redes sociais, aplicando os diferentes golpes de harmonia com a situação. “Eles selecionavam as vítimas e, a partir do primeiro contato, seguiam conforme o golpe que estava sendo aplicado”, explicou o representante.

O segundo núcleo, sabido porquê “conteiros”, fornecia contas bancárias alugadas para receber o quantia das fraudes. Já o terceiro, especializado na lavagem de capitais, realizava diversas transações financeiras para ocultar a origem ilícita dos recursos. Por termo, o quarto, denominado “captador”, era o gavinha que conectava todos os outros núcleos, garantindo que não houvesse informação direta entre eles.

Conforme as autoridades apuraram, em oferecido momento de sua atuação, os investigados teriam movimentado muro de R$ 200 milénio em exclusivamente cinco dias. “Esses indivíduos são altamente especializados”, disse Leonardo Pires. “Eles se passavam por concessionárias de serviços públicos, enviavam falsos boletos, atuavam porquê falsos vendedores de produtos anunciados na internet ou até mesmo fingiam ser familiares e amigos das vítimas.”

O representante ressaltou a premência de a população estar sempre alerta a esse tipo de abordagem. “Infelizmente, o cidadão precisa estar sempre intrigado desses contatos iniciais, pois existe a possibilidade de que seja um golpe”, alertou Pires, reforçando que é fundamental procurar a Polícia Social em casos de suspeita de fraude.

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