Gladson Cameli prestigia abertura do Festival da Farinha – ac24horas.com

A 7ª edição do Festival da Farinha, promovido pela Prefeitura de Cruzeiro do Sul, conta com a parceria do governo do Acre. O governador Gladson Cameli prestigiou nesta quarta-feira, 28, a brecha do evento, que atraiu muro de 50 milénio pessoas para o estádio Estádio do Juruá, com o show vernáculo do cantor Pablo do Arrocha e exposições de derivados da farinha de mandioca, o principal resultado da economia cruzeirense.

O Executivo estadual tem uma vez que política prioritária promover e incentivar festas culturais, que valorizam e geram riqueza ao Acre. “Quero parabenizar a gestão municipal pela iniciativa de utilizar oriente espaço para realizar o Festival da Farinha, que está nas nossas raízes e nosso coração. Fico muito feliz, porque sei que a iniciativa aquece a economia e gera riqueza e oportunidades à região. É cá onde se produz a melhor farinha do mundo”, afirmou o governador Gladson Cameli.

A organização estima que sejam movimentados R$ 10 milhões durante a solenidade, que se encerra no sábado, 31. Ao todo, o maior festival da região do Vale do Juruá deve atrair 160 milénio pessoas, gerando serviço, renda e negócios promissores para 170 expositores dos setores da indústria, cultivação familiar, alimento e bebidas. A sarau será a oportunidade para 150 artistas locais exibirem seus talentos.

“Levante é um evento em que se estabeleceu um envolvente de incentivo à geração de negócios e promove entretenimento. Assim uma vez que a Expoacre Juruá, maior feira de negócios e entretenimento da região, o Festival da Farinha é um momento de sintoma da nossa cultura, uma vez que é o caso da culinária, que tão muito demonstra traços dos gostos e costumes do povo de Cruzeiro do Sul. Preparamos a atividade com todo carinho à população”, enfatiza Henrique Afonso, vice-prefeito de Cruzeiro do Sul.

Farinha de mandioca: a estrela do festival
A produção da iguaria derivada da mandioca ou macaxeira, uma vez que também é chamada na região, iniciou-se entre 1877 e 1880, em seguida a chegada dos primeiros migrantes à região, sobretudo os cearenses, que fugiam da grande seca do Nordeste. Com a derrocada da borracha, nordestinos aliaram suas técnicas ao conhecimento dos indígenas para produzir, neste rincão do Brasil, o manjar que possui sabor peculiar.

A produção se inicia em seguida ser arranque do solo a mandioca, levada para a mansão de farinha, onde é colocada num equipamento chamado bolador, para, em seguida, serem retiradas suas impurezas.
A primeira lanço é pelar a raiz manualmente e colacá-la em reservatório de chuva, misturada com cloro, para ser lavada. No interno da mansão de farinha, a mandioca é triturada, prensada, peneirada, torrada, e, por termo, submetida ao processo de secagem. A partir daí, a farinha, principal estrela do festival, está pronta para a comercialização.

A farinha é sinônimo de orgulho e de identidade do povo da terreno dos Náuas, pois sua produção e comercialização gera riqueza e transforma sonhos em veras.

“Fui criado e hoje crio meus sete filhos com a produção e comercialização da farinha. Sinto orgulho de ser produtor, e um festival desse tamanho demonstra que é provável combater o êxodo rústico, pois essa é a luta do varão do campo. Vou somar em poucas palavras o momento: o Festival da Farinha é tudo que o produtor da capital vernáculo da farinha necessita”, afirma José Oliveira, morador da zona rústico do município.

Recentemente, a Percentagem de Lavra (CRA) aprovou o projeto de lei que concede o título de Capital Pátrio da Farinha a Cruzeiro do Sul. Outra conquista histórica se deu em 2017, quando a farinha do município se tornou o primeiro resultado derivado da mandioca a receber o selo de Identificação Geográfica (IG).

Incentivo do Estado

Para a realização do Festival da Farinha, a prefeitura tem no Estado um dos principais parceiros.

A união de esforços conta com a organização da estrutura da solenidade, que pela primeira vez será realizada no hall de ingressão do estádio Estádio do Juruá, e a segurança no entorno e sítio do festival, além da organização do trânsito, que é efetuada em parceira com o Município, facilitando o chegada do público ao evento.

Programação

Quinta-feira, 29 – final do Concurso da Realeza do Festival da Farinha, concurso de culinária e show vernáculo do cantor Koyote

Sexta-feira, 30 – show vernáculo de Lairton e seus teclados

Sábado, 31 – fechamento com o concurso Melhor Farinha e show vernáculo de Biguinho Sensação



Mostrar mais

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo
Fechar

Adblock detectado

Por favor, considere apoiar-nos, desativando o seu bloqueador de anúncios