Empréstimo do BNDES para empresas aéreas só deve sair em 2025

Em um cenário de crise financeira no setor, as companhias aéreas só deverão ter chegada aos recursos do Fundo Vernáculo da Aviação Social (FNAC) a partir de 2025, de contrato com integrantes do governo que participam diretamente das discussões. Isso porque o moeda não está previsto no Orçamento de 2024 e precisa estar expresso no Projeto de Lei Orçamentária do ano que vem — que será enviado ao Congresso até sábado.

Na última quarta-feira, a Câmara aprovou um projeto de lei que permite a utilização de recursos do Fundo para financiar empresas aéreas que operam voos regulares no país. A medida, que altera a Lei Universal do Turismo, já foi aprovada pelo Senado e vai agora para sanção presidencial.

Um técnico envolvido nas negociações explicou que a superfície econômica do governo estima que o Ministério da Quinta deve liberar um tanto entre R$ 3 bilhões e R$ 4 bilhões. As taxas sobre os empréstimos seriam, de forma universal, nos níveis de mercado, mas pode ter qualquer diferencial para investimentos em manutenção de motores, por exemplo.

Um técnico da superfície econômica afirmou que fazer esse tipo de exigência para conceder um financiamento “não tem qualquer cabimento”. De forma universal, o moeda servirá, principalmente, para comprar combustível, manutenção de turbina e outras despesas.

Empresas em recuperação judicial não podem pegar moeda no BNDES até dois anos depois de se normalizarem. No caso da Gol, o empréstimo poderia ser feito via Abras, holding controladora da companhia.

A Azul não entrou em recuperação judicial, mas só terá financiamento se apresentar garantias. Nesta quinta-feira, as ações da companhia caíram 25,52% diante de rumores de reforma de dívidas.

O setor leviano, no Brasil e no exterior, entrou em uma situação difícil, porquê revérbero da pandemia de covid 19. Por outro lado, os preços dos bilhetes estão elevados e as empresas, em junho, bateram recorde no número de passageiros.

Procurado, o BNDES informou que está pronto para operar a novidade risca, mal os valores forem liberados pela Quinta.

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, declarou, em meados do mês pretérito, que a compra de aviões da Embraer seria uma “quesito fundamental” para ampliar a ajuda do governo às companhias. Segundo técnicos do governo, o que Mercadante quis expressar é que os aviões da Embraer poderiam ser garantia para empréstimos feitos na venda de aeronaves, ou seja, não se cogita vincular a liberação do moeda do FNAC à compra de produtos da operário brasileira.

Mostrar mais

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo
Fechar

Adblock detectado

Por favor, considere apoiar-nos, desativando o seu bloqueador de anúncios