Até agora, incêndios no Pantanal já consumiram mais de 15% do bioma

Desde o início do ano, 2,3 milhões de hectares, o equivalente a 15,61% do Pantanal, já foram atingidos pelos incêndios que afetam o bioma, segundo o Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da Universidade Federalista do Rio de Janeiro (Lasa-UFRJ).

Depois a passagem de uma frente fria, um novo alerta de transe extremo de queimação do Sistema de Alarmes do Lasa-UFRJ foi divulgado com previsões para a Bacia do Paraguai, no Pantanal. Segundo o informativo, até o próximo sábado, 31, a maior secção da região volta a apresentar condições climáticas que dificultam o combate a incêndios mesmo por meios aéreos, com subida velocidade de propagação do queimação.

Indígenas

Na soma de todas as terras indígenas que integram o bioma, foram consumidos mais de 371 milénio hectares. A maior secção foi na Terreno Indígena Kadiwéu, onde o queimação atingiu mais de 357 milénio hectares, que equivale a 66,4% do território.

Segundo o último boletim divulgado pelo Ministério do Meio Envolvente e Mudança do Clima (MMA), em 20 de agosto, 959 profissionais atuam no combate aos incêndios, com o esteio de 18 aeronaves. Até 18 de agosto, 569 animais silvestres haviam sido resgatados.

Na última terça-feira, 27, o Supremo Tribunal Federalista determinou o prazo de 15 dias para que o governo federalista reforce o número de pessoas e de equipamentos no combate ao queimação no Pantanal e na Amazônia. Em 10 de setembro, o cumprimento da medida deverá ser estimado em audiência de conciliação que tratará de três Ações de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPFs) que tratam do tema.

No mesmo dia, o governo federalista publicou portaria autorizando o Meio Pátrio de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo) a estruturar brigadas temporárias em municípios de 18 estados e do Região Federalista, com equipes que podem variar de 13 a 25 profissionais, além de contratar equipes especializadas de pronto serviço, com mobilização em menos de 24 horas.

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