Venezuelanos no Brasil desejavam vitória de Gonzáles Urrutia e saída de Nicolás Maduro

Centenas de venezuelanos se reuniram neste domingo, 28, em cidades brasileiras para concordar Edmundo González Urrutia, candidato de oposição que enfrenta nas urnas o atual presidente, Nicolás Maduro, e os 25 anos de chavismo no poder na Venezuela.

O ex-diplomata é o predilecto nas pesquisas para vencer as eleições deste domingo em um país que, sob o comando de Maduro, mergulhou em uma profunda crise econômica que forçou milhões de venezuelanos a buscar refúgio e trabalho em outras nações.

No Brasil, venezuelanos foram às ruas em 34 cidades, porquê São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, Fortaleza, Porto Jubiloso, Belo Horizonte, Manaus, Boa Vista, Curitiba e Florianópolis.

As maiores concentrações aconteceram em São Paulo, onde as pessoas se reuniram em frente à estátua do herói venezuelano Francisco Miranda, na avenida Paulista, carregando bandeiras do país e faixas pedindo democracia e liberdade.

Mais do que um protesto, foi uma sarau gigantesca com música e alegria por toda secção com as chances de vitória de Urrutia.

“Voltaremos para lar” e “Venezuela livre” eram as frases mais lidas nas faixas carregadas pelos venezuelanos, que também cantavam em coro o hino pátrio e canções da terreno natal em meio à emoção e à esperança.

Havia também faixas de base a María Corina Machado, que está impedida de concorrer à presidência do país, mas que está promovendo a candidatura de Urrutia.

Impedidos de votar

Mensagens semelhantes foram vistas no Rio de Janeiro, em revelação em resguardo da democracia que ocorreu na praia de Copacabana.

Em um encontro menor, os participantes também protestaram por não poderem votar em seu candidato devido à “recusa do regime dominador de Nicolás Maduro”, já que a votação no país só era permitida na embaixada venezuelana em Brasília, disse à Sucursal EFE Wiliam Clavijo, organizador do evento no Rio.

“Os outros cinco consulados que estavam abertos no Brasil infelizmente estão fechados, e isso afetou a possibilidade de milhares dos mais de 500 milénio venezuelanos que vivem cá (no Brasil) votarem e exercerem o recta de sentença”, denunciou.

O Brasil é o país que recebeu o terceiro maior número de migrantes venezuelanos, e tem muro de 560 milénio vivendo atualmente no território pátrio.

O número é cinco vezes menor do que o da vizinha Colômbia, onde vivem atualmente 2,87 milhões de migrantes venezuelanos.

Neste domingo, os venezuelanos votam em uma eleição tensa para sentenciar entre a perpetuidade do chavismo, que está no poder há 25 anos, ou a mudança prometida por uma oposição unida e esperançosa.

Maduro, de 61 anos, que é presidente desde 2013, procura um terceiro procuração de seis anos, em meio a uma crise econômica e humanitária aguda que reduziu o Resultado Interno Bruto (PIB) em 80% e levou quase 8 milhões de pessoas ao êxodo.

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