
Venezuela expulsa embaixadores de Argentina, Chile e outros países que questionam vitória de Maduro
O governo da Venezuela anunciou na tarde desta segunda, 29, que vai retirar suas equipes de diplomatas de sete países que questionaram os resultados das eleições presidenciais de domingo, e determinou que esses países retirem seus profissionais do território venezuelano, o que representa um rompimento diplomático.
“O governo da República Bolivariana da Venezuela, perante leste nefasto precedente que atenta contra nossa soberania pátrio, decide retirar todas as equipes diplomáticas das missões na Argentina, Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai”, diz um enviado, divulgado por Yvan GIl, ministro das Relações Exteriores.
O enviado também determina que os governos desses países também retirem seus diplomatas que atuam na Venezuela.
“A Venezuela expressa seu mais firme rechaço perante as ações de ingerência e declarações de um grupo de governos de direita, subordinados a Washington e comprometidos com os postulados mais sórdidos do fascismo internacional”, diz a nota.
Na noite de domingo, estes países divulgaram nota conjunta, pedindo transparência na apuração do resultado das eleições.
#Comunicado 📢 Venezuela expresa su más firme rechazo perante las injerencistas acciones y declaraciones de un grupo de gobiernos de derecha, subordinados a Washington y comprometidos abiertamente con los más sórdidos postulados ideológicos del fascismo internacional, tratando… pic.twitter.com/l0dAaNSnEA
— Yvan Gil (@yvangil) July 29, 2024
Resultado da eleição na Venezuela
O Parecer Pátrio Eleitoral da Venezuela divulgou que o presidente Nicolás Maduro venceu as eleições, com 51% dos votos, mas não revelou o detalhamento dos dados, porquê o totalidade de votos por estado e seção eleitoral.
A oposição, assim porquê diversos outros países, pediram a liberação destes dados para que o processo seja transparente. Líderes da oposição disseram ter obtido murado de 40% do totalidade das atas, e que elas mostravam vitória do candidato da oposição, Edmundo Gonzalez.
A lei venezuelana determina que as atas de cada seção eleitoral são de chegada público, mas membros da oposição relataram que foram impedidas de acessá-las durante a apuração.