Açougue é interditado em Goiânia por manter estoque irregular de carnes

Um talho no Jardim Curitiba, em Goiânia, foi interditado depois uma operação conjunta do Procon Goiás, Agrodefesa e Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon). A ação, realizada na última quinta-feira (17/10), foi motivada por uma denúncia. No sítio, os fiscais encontraram produtos impróprios para consumo, porquê carnes que, mesmo armazenadas em freezers, exalavam poderoso odor. Aliás, os equipamentos estavam em um envolvente sujo, junto a produtos porquê amaciantes e óleos veiculares.

Durante a fiscalização, também foi desvelado um repositório com gordura de porco armazenada de forma irregular, em garrafas pet sem identificação de origem, validade ou fabricação. No mesmo sítio, havia embalagens de agrotóxicos e ração bicho, o que agravou as suspeitas sobre a segurança e higiene do estabelecimento. Aliás, ferramentas porquê machados e cordas indicavam que o talho poderia realizar abate furtivo de mancheia.

Os agentes da Agrodefesa apreenderam muro de 80 quilos de produtos, incluindo carnes, gordura de porco e linguiças, que estavam em desacordo com as normas regulamentares. O talho operava fora dos padrões sanitários exigidos, colocando em risco a saúde dos consumidores.

Diante das irregularidades, o talho foi interditado de forma cautelar e teve suas atividades suspensas até que uma novidade inspeção comprove que todas as falhas foram corrigidas, segundo informações da fiscalização do órgão estadual que também informou que o proprietário enfrentará sanções administrativas e poderá ser responsabilizado criminalmente por crimes contra as relações de consumo.

De negócio com o médico infectologista da Secretaria de Estado da Saúde do Sergipe , Marco Aurélio, o desvelo com o manjar deve se dar antes, durante e depois do abate para que a qualidade e segurança da mesocarpo sejam garantidas. “Várias bactérias e doenças podem ser geradas, porquê o estafilococos, agente infeccioso, presente nas mãos das pessoas, e que também produzem toxinas. Ao ingeri-las imediatamente causará febres, mal-estar, podendo levar ao óbito”, alerta.

O Procon Goiás disponibiliza canais para denúncias de irregularidades. Os consumidores podem entrar em contato pelo telefone 151 (em Goiânia) ou (62) 3201-7124 (para o interno), além da opção de registrar reclamações pelo site Procon Web.

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