
Governo diz que projeto que autoriza uso de dinheiro esquecido em banco não é ‘confisco’
O governo afirma que a ação não configura confisco
O governo brasílico anunciou nesta sexta-feira (13) que a apropriação de verba esquecido em bancos não é considerada um “confisco”. O projeto de lei, confirmado pelo Congresso Pátrio, permite ao governo utilizar esses fundos, mas estabelece um prazo de 30 dias para que os proprietários possam resgatar os valores posteriormente a publicação da lei.
Caso o verba não seja reclamado nesse período, ele será transferido para o Tesouro Pátrio. O projeto aguarda sanção do presidente Lula para entrar em vigor.
A medida permite a incorporação de valores esquecidos em bancos, consórcios e outras instituições financeiras, seguindo uma legislação já existente desde 1954, que visa restabelecer recursos não reclamados por seus proprietários.
O governo afirma que a ação não configura confisco, uma vez que os cidadãos terão a oportunidade de contraditar a retenção dos valores.
Para facilitar o processo de resgate desses recursos, o Banco Meão disponibiliza desde março de 2023 um serviço online de consulta.
Valores esquecidos
O Banco Meão do Brasil informou que mais de 38 milhões de pessoas têm verba esquecido em contas bancárias, somando mais de R$ 4 bilhões.
A maioria dos beneficiários (63%) tem até R$ 10 para sacar, enquanto 1,78% possuem mais de R$ 1.000 em valores esquecidos.
O Banco Meão oferece ferramentas para que as pessoas verifiquem se possuem recursos disponíveis em seu nome.
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