
Ele usou o dinheiro da festa de casamento para abrir um bar. Hoje, a rede fatura R$ 60 milhões
Pode-se proferir que a história da rede de bares e restaurantes Porks começou num percalço amoroso.
O paranaense José Araújo Netto tinha feito de terminar um noivado e usou o quantia guardado para o consórcio para empreender. “Eu estava nubente da minha atual esposa, e separei a grana para fazer o consórcio. Quando terminamos, peguei o quantia e gastei tudo no bar, literalmente”, brinca.
No término das contas, porém, Netto teve sorte no paixão e nos negócios.
“Voltamos cinco meses depois, mas não casei mais. Usamos o quantia para crescer o bar”.
O noivado foi retomado e o bar vingou. Hoje, a rede já tem 48 lojas e um faturamento na lar de 60 milhões de reais. E com perspectiva de propagação. A meta é transfixar 25 novas lojas neste ano e terminar 2024 faturando 80 milhões de reais.
E a sorte nos negócios veio acompanhada de uma estratégia que, na visão de Netto, é ousada: a de trabalhar com mesocarpo de porco.
“Eu tinha receio que a mesocarpo de porco não funcionaria em outras cidades além de Belo Horizonte, onde abrimos a primeira operação, mas quando trouxemos o Porks para Curitiba, foi um sucesso,” afirma. “O preconceito com a mesocarpo de porco é muito mais ligado ao porco da feijoada. Bacon, costelinha barbecue, torresmo, sanduíche de pernil, todos esses são petiscos populares que as pessoas não correlacionam diretamente com o porco. A aprovação foi maravilhosa”.
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Qual é a história da Porks
Vindo de uma curso com bancário, José Araújo Netto começou sua trajetória no segmento de bares e restaurantes em 2009, quando abriu o Quermese, um bar inspirado nas festas e na gastronomia regional.
Todavia, o padrão de negócio robusto e multíplice do Quermesse dificultava a expansão. A operação tinha centenas de funcionários e era muito grande para replicar porquê franquia.
Na procura por um padrão mais replicável, Netto criou um negócio de hambúrguer e chope artesanal, que se mostrou mais fácil de operar.
Em 2017, surgiu a teoria de produzir um bar focado em mesocarpo suína em Belo Horizonte, cidade conhecida pela valorização dessa proteína.
A aprovação do público foi tão positiva que a expansão para Curitiba e outras cidades foi originário.
“O primeiro motivo foi que queria fazer um buteco que tivesse um apelo à gastronomia mineira, conhecida por utilizar mesocarpo de porco. Outro ponto foi que estava nascendo a valorização da mesocarpo de porco porquê uma proteína mais requintada, liderada pela Mansão do Porco em São Paulo, que estava mudando a percepção do público,” diz Netto. “No início, eu tinha receio se a lar de porco iria vingar. Mas percebi que torresmo, sanduíche de pernil e bacon são porco, e esses itens sempre foram muito aceitos. Era só questão de mudar a perspectiva do consumidor.”
Qual é o padrão de franquia da Porks
A expansão da Porks se deu principalmente pelo padrão de franquia, que atraiu empreendedores de diversos perfis.
Com um investimento inicial de muro de 180.000 reais, a rede oferece uma rentabilidade anual de até 120% sobre o capital líquido.
Para o porvir, a Porks tem metas ambiciosas. Além de aumentar o número de lojas, a rede pretende fechar 2024 com uma receita de 80 milhões de reais. A estratégia de expansão mira cidades com mais de 200.000 habitantes, explorando o potencial de propagação em diferentes regiões do Brasil.
“Temos certeza de que iremos continuar surpreendendo o público que valoriza a gastronomia bem-feita e com sabores regionais,” diz Netto.
Entre os desafios, está a adaptação dos cardápios às preferências regionais, mantendo a qualidade e o frescor dos ingredientes.
Com uma trajetória marcada por coragem e inovação, José Araújo Netto transformou um sonho em uma rede de sucesso. “Em vez de matrimoniar, abrimos um bar,” diz Netto.