Brasil tem capacidade para enfrentar futuras pandemias, diz ministra – ac24horas.com

“A próxima pandemia pode vir de qualquer lugar”. Essa é a mensagem de alerta da Cúpula Global de Preparação para Pandemias, evento internacional que uniu especialistas de várias partes do mundo no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (29). O encontro funciona porquê uma troca de experiências sobre enfrentamento de doenças que podem ser difundir, porquê a covid-19, que deixou mais de 7 milhões de mortos no planeta.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, garantiu que o Brasil é capaz de participar da Missão 100 Dias, união de esforços para desenvolver, produzir e repartir vacinas e tratamentos mundialmente dentro de pouco mais de três meses.

Esse prazo representa um terço do tempo que levou para ser criada uma vacina contra a covid-19 e que poderá interromper uma novidade pandemia ainda no início, poupando vidas.

“Sem incerteza o Brasil tem condições de adotar esse objetivo. O Brasil é segmento desse esforço e nós retomamos uma agenda que as instituições de pesquisas científicas levantaram com muita força”, disse a ministra.

Segundo ela, o Brasil, que enfrentou adversidades durante a pandemia de covid-19 e acumulou mais de 700 milénio mortes, tem no atual governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva bases na ciência, tecnologia e esforços industriais que abrangem a superfície da saúde.

Nísia Trindade citou o Multíplice Econômico Industrial da Saúde – conjunto de investimentos que incentivam a produção de medicamentos, insumos e vacinas, segmento da Novidade Indústria Brasil, política industrial do governo federalista.

Para a ministra, o preparo do país para o enfrentamento de futuras pandemias deve ser visto porquê política de Estado, e não unicamente de governo.

Nísia frisou a prestígio da troca de experiência e conhecimento entre países e defendeu ainda que o esforço seja com justiça, dando “aproximação e desenvolvimento da produção lugar [de vacinas e tratamentos] não só no Brasil, mas nos países em desenvolvimento, em um esforço organizado”.

Nísia entende que é preciso protagonismo do Sul Global (conjunto de países emergentes). “Não é verosímil pensar em proteção de forma equitativa sem a participação dos nossos países”, afirmou.

“É hora de transcrever justiça e solidariedade em ações concretas para prometer aproximação junto a produtos para o enfrentamento a pandemias e outras emergências de saúde”, disse a ministra, acrescentando que é preciso também preocupação com doenças negligenciadas, porquê as arboviroses. Levante ano, por exemplo, o Brasil enfrentou epidemia de dengue, com mais de 6 milhões de casos e 4,8 milénio mortes.

A presidente da Coalizão para Inovações em Preparação para Epidemias (Cepi), Jane Halton, explicou que a Missão dos 100 Dias não é unicamente uma questão de velocidade na resposta. Inclui também justiça na disponibilização dos recursos. “É sobre proteger todas as pessoas de novas doenças antes que tenham as vidas delas e de familiares destruídas.”

Parceria para vacinas

O encontro da Cúpula Global de Preparação para Pandemias termina na terça-feira (30). Essa é a segunda edição do evento. A primeira foi em Londres, em 2022.

No evento desta segunda-feira foi anunciada uma parceria da Cepi com a Fiocruz para a produção de vacinas que poderão ser distribuídas para países da América Latina, em caso de novidade pandemia.

Segundo o presidente da Fiocruz, Mario Moreira, o conformidade faz segmento de um esforço global para “um mundo mais equilibrado no aproximação a vacinas”.

“Não há requisito de unicamente os países do Setentrião produzirem vacina para o mundo. Não deu perceptível na [pandemia de] covid-19. Portanto a teoria é também incluir país do Sul Global, onde a Fiocruz terá destaque nisso”, declarou.

Por meio de uma mensagem gravada em vídeo, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou a liderança da ministra Nísia Trindade em colocar o tema preparação para pandemia porquê uma das prioridades do procuração brasílico na presidência do G20 (grupo que reúne as 19 maiores economias do país mais a União Europeia e União Africana).

Segundo a domínio máxima da OMS, uma próxima pandemia “não é questão de se, mas de quando”. Ele manifestou o libido de que não sejam repetidos erros cometidos na pandemia de covid-19.

“Temos ainda um longo caminho antes de poder expressar que o mundo está verdadeiramente prestes para a próxima pandemia. Mas, junto, estamos fazendo um mundo mais prestes do que antes”, definiu.

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