Governo marca leilão de compra de 300 mil toneladas de arroz importado

Henrique Neri

Leilão para importação de arroz está marcado para 6 de junho

A Conab (Companhia Pátrio de Aprovisionamento)
, órgão ligado ao Ministério da Cultivação
, publicou um edital, nesta quarta-feira (29), informando que marcou para 6 de junho o leilão
para a compra de 300 milénio toneladas de arroz importado.

De pacto com o governo federalista, o preço do arroz será tabelado e cada quilo do resultado será comercializado por R$ 4.
No edital, a Conab ainda informou que o iguaria importado será o “Arroz Beneficiado, Polido, Longo fino, Tipo 1”, o mesmo produzido no Brasil. A previsão é o arroz chegue no país em setembro deste ano.

O presidente da Conab, Edegar Pretto, falou sobre a compra do arroz. “Temos uma grande procura por informações, tanto do Mercosul, porquê de outros países”, disse Pretto, em coletiva de prensa nesta quarta. “O governo tomou a decisão da retirada da TEC [tarifa de importação] para que outros países possam também entrar nesse leilão de igual para igual com os países do Mercosul, que já têm tarifa zero”, continuou.

Maior competição

Segundo o presidente da Conab, o objetivo da importação é baratear o valor do iguaria para o consumidor em meio à crise no Rio Grande do Sul
, maior produtor de arroz no país. “Vocês sabem que, nos últimos dias, mormente nos últimos 30 dias, nós tivemos um aumento entre 30% e 40% no preço do arroz”, comentou Pretto.

“Nós não queremos que essa compra importada venha a competir com a nossa produção vernáculo. Nós estamos comprando as primeiras 300 milénio toneladas e vamos estimar conforme será o comportamento do mercado. Se nós percebemos que essa medida já equilibrou os preços, o governo vai estimar se haverá urgência ou não de fazer um novo leilão”, acrescentou.

“Não vai faltar arroz”

Mais cedo, o ministro da Cultivação, Carlos Fávaro, afirmou os brasileiros não ficarão sem um de seus principais vitualhas
. Segundo o titular da pasta, embora as enchentes tenham afetado a produção no Rio Grande do Sul, mais de “80% já estava polida antes das adversidades climáticas na região”.

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