
G7 está perto de acordo para fechar usinas a carvão
Protesto contra a reunião do G7 em Turin, em 28 de abril de 2024
MARCO BERTORELLO
Os ministros do G7, as principais potências ocidentais reunidas até terça-feira na Itália, estão prestes a perceber um congraçamento sobre o fechamento de suas usinas a carvão “ao longo da primeira metade dos anos 2030”, indicou nesta segunda-feira(29) uma nascente à AFP.
O G7 é formado por Estados Unidos, Canadá, Reino Unificado, França, Alemanha, Japão e Itália.
A cidade italiana de Turin, no setentrião, acolhe a primeira grande reunião política sobre o clima desde a COP28 em dezembro em Dubai, onde os participantes se comprometeram a renunciar progressivamente ao carvão, gás e petróleo.
O carvão é a força fóssil mais poluente e os ativistas ambientais apelaram ao G7 a dar o exemplo.
Em um rascunho, o grupo apela a “expelir progressivamente a atual geração de eletricidade a carvão em nossos sistemas energéticos ao longo da primeira metade da dez de 2030”, ou em um período conciliável com o limite de aumento de temperatura de 1,5 °C, segundo uma nascente europeia.
Os dois dias de discussões em Turim devem terminar na terça-feira com a publicação de uma enunciação conjunta.
Um calendário preciso significaria um passo importante. Alguns países, porquê a França, estão em campanha para que o G7 abandone o carvão até 2030, mas o Japão, onde um terço da eletricidade provém do carvão, está relutante em estabelecer um prazo.
Os países do G7 representam 28% da economia mundial e são responsáveis por 21% das emissões de gases de efeito estufa, segundo dados de 2021 do Climate Analytics.
O Consonância de Paris de 2015 estabeleceu o objetivo de manter o aquecimento inferior dos 2°C – se verosímil 1,5°C – em relação à era pré-industrial.
Para atingir a meta de 1,5ºC, especialistas da ONU estimam que as emissões devem ser reduzidas quase à metade na dez atual.