
Israel mostra sinais positivos em relação à trégua em Gaza e Líbano
A delegação de Israel em Doha está dando sinais positivos de que uma provável trégua na Tira de Gaza também poderia levar ao término das hostilidades e a um “tratado político” no Líbano, disseram fontes familiarizadas com as negociações na capital do Sondar.
Esforços do Mossad para tratado na fronteira setentrião
“O dirigente do Mossad, David Barnea, está tomando medidas para tentar conectar as duas arenas (Gaza e Líbano) e se beneficiar dos ganhos estratégicos no confronto com o Hezbollah”, disseram as fontes sob requisito de anonimato.
Essas mesmas fontes acrescentaram que Israel está considerando chegar a “um tratado político” na fronteira setentrião – presumivelmente relacionado à Solução 1701, que encerrou a guerra de 2006 no Líbano – “além de um tratado” para libertar os reféns mantidos pelo grupo islâmico Hamas em Gaza.
Proposta de cessar-fogo do Egito
De tratado com as fontes, os mediadores estão “otimistas” em relação à receptividade da delegação israelense nessa novidade rodada de negociações, e indicaram que outras reuniões serão realizadas nos próximos dias para discutir “os detalhes da implementação do tratado”.
A principal proposta sobre a mesa é a anunciada ontem, domingo, pelo presidente do Egito, Abdelfatah Al Sisi, que propôs um cessar-fogo de 48 horas, durante o qual quatro reféns israelenses serão libertados para “reconstruir a crédito entre os mediadores e Israel”.
Al Sisi também indicou que, dez dias depois a implementação dessa trégua temporária, a possibilidade de parar a guerra na Tira de Gaza seria negociada.
Expectativas para uma cúpula quadripartite
“Se as conversas forem bem-sucedidas, negociações ampliadas poderão ser realizadas nos próximos dias na capital egípcia, Cairo, com a participação do dirigente da perceptibilidade egípcia, Hasan Mahmoud Rashad”, acrescentaram as fontes.
Até o momento, os informantes dizem que as negociações em Doha estão sendo frutíferas e a intenção é “realizar uma cúpula quadripartite (Israel, Sondar, Estados Unidos e Egito) para estabelecer um roteiro”.
Em seguida o homicídio do líder do Hamas, Yahya Sinwar, os mediadores – principalmente os EUA – pediram que se aproveitasse a oportunidade para conseguir uma trégua em Gaza, enquanto o Hezbollah reiterou seu compromisso de interromper os ataques contra Israel logo que a guerra no devastado enclave palestino terminar.