Morte de Nasrallah é golpe contra Hezbollah e 'Eixo da Resistência', mas impactos são incertos

“Sua Eminência, o rabino da resistência, o servo justo, Sayyed Hassan Nasrallah, passou para o lado de seu Senhor porquê um grande vítima”. A enunciação emitida pelo Hezbollah, na manhã de sábado, confirmou a morte de seu líder, um dos mais influentes líderes políticos e militares do Oriente Médio nas últimas décadas, quase um dia depois de um ataque israelense em Beirute, anteontem. Um incidente que marca, além do que analistas veem porquê um erro de conta do grupo libanês, o início de um período de incertezas e instabilidade em toda a região.

Desde o bombardeio contra o sítio assinalado porquê base do Hezbollah no subúrbio de Dahyeh, rumores sobre o orientação de Nasrallah iam desde relatos de que ele estava muito, até os que apontavam que ele poderia ter morrido. No ataque, os israelenses usaram armas do tipo “bunker-buster”, feitas para penetrar estruturas de concreto, porquê a que abrigava o encarregado do grupo armado há anos.

“Acho muito difícil imaginá-lo vivo posteriormente um ataque porquê esse — afirmou, em caráter de anonimato, um solene israelense ao jornal Times of Israel, na noite de sexta. Horas antes, Ali Larijani, mentor do líder supremo do Irã, Ali Khamenei, disse que “qualquer líder da resistência martirizado (morto) poderia ser substituído”.

Na manhã de sábado, veio a confirmação. Primeiro de Israel, com uma mensagem curta e direta de Nadav Shoshani, porta-voz militar, na rede social X: “Hassan Nasrallah está morto”. Depois, em um enviado da própria milícia.

“Que Allah conceda ao sr. Hassan Nasrallah, que Allah esteja satisfeito com ele, o mais cimo prêmio divino, a Ordem do Imã Hussein, que a sossego esteja com ele, cumprindo seus desejos mais preciosos e os mais altos níveis de fé e crença pura”, diz o texto, divulgado pela mídia do Hezbollah.

‘Se nos atacarem, atacaremos’: Sob pressão para frear ofensivas no Líbano e em Gaza, Netanyahu diz que está vencendo guerras e prenúncio o Irã Clérigo formado na cidade sagrada de Najaf, no Iraque, Nasrallah rapidamente subiu na graduação de poder do Hezbollah nos anos 1980, aliando qualidades de comando militar em um Líbano
ainda em guerra social com as de liderança político-religiosa, que soube cultivar laços com o maior coligado e financiador do grupo: o Irã. Em 1992, posteriormente o assassínio de Sayyad Abbas Musawi em um ataque israelense, assumiu o comando do Hezbollah, e moldou a “Resistência”, porquê o grupo se refere a si mesmo, porquê uma força militar e política única no Oriente Médio.

Com a saída de Israel do sul do Líbano, em 2000, e posteriormente a guerra de 2006 contra os mesmos israelenses, o status de Nasrallah foi ressaltado a um patamar similar ao de um encarregado de Estado informal: no início da dezena de 2020, o Hezbollah tinha uma possante presença no conturbado meio político libanês, e era visto por analistas porquê a maior potência militar não-estatal do mundo. O arsenal de “100 milénio mísseis”, sistemas de resguardo antiaérea e tanques, herdados da Síria, eram considerados pelos líderes da organização (e também por Teerã) uma utensílio eficiente de dissuasão contra Israel, mesmo em tempos menos turbulentos do que os vividos nos últimos 12 meses.

Em seguida os ataques do grupo terrorista Hamas contra Israel, em 7 de outubro de 2023, o grupo libanês iniciou um conflito de baixa intensidade com os israelenses ao longo da fronteira, marcado por lançamentos mútuos de foguetes e centenas de vítimas, incluindo militantes e civis. A teoria era servir porquê força de pedestal ao Hamas, grupo que, embora seja de orientação sunita, também integra o “Eixo da Resistência”, liderado pelo Irã e que tem em Israel seu principal inimigo.

Dezenas de milhares de pessoas dos dois lados precisaram trespassar de lar para fugir das explosões, e Nasrallah parecia satisfeito: em suas falas, feitas do mesmo bunker onde foi morto, dizia que os ataques cessariam caso Israel baixasse as armas em Gaza. Um blefe que fracassou de forma colossal.

“O Hezbollah acreditava que seu jogo de dissuasão com Israel estava basicamente empatado”, observou Michael Young, editor sênior do Carnegie Middle East Center em Beirute, ao New York Times. “Mas os israelenses mostraram que não era muito assim”.

Há duas semanas, o premier, Benjamin Netanyahu, disse que os objetivos da guerra tinham mudado, e que agora incluíam o retorno dos moradores ao setentrião de Israel. O ministro da Resguardo, Yoav Gallant, afirmou que tal projecto só teria sucesso com uma ação militar, que veio, mas não da forma porquê se esperava. As explosões de pagers e walkie-talkies mostraram o proporção de vulnerabilidade do grupo, e os ataques aéreos incessantes, porquê o que matou Nasrallah, confirmaram que não se tratava exclusivamente de uma ofensiva normal, mas sim de um evento de degola, que eliminou vários integrantes do cimo escalão do grupo.

“Eles (Israel) conseguiram se infiltrar profundamente no Hezbollah, de tal modo que parecem saber tudo hoje, incluindo onde estão os líderes e quando se encontram”, disse Young. “Em todos os níveis de escalada, o Hezbollah não foi capaz de escoltar os israelenses”.

Mas porquê mostraram outras mortes de líderes de grupos armados, a término de Nasrallah não significará o término do grupo — seu primo, Hashem Safieddine, é assinalado porquê provável sucessor — tampouco o término do conflito. Mas um evento crucial porquê o bombardeio de sexta-feira em Dahyeh deve ter repercussões amplas e ainda incertas.

A principal delas diz reverência ao Irã . Principal apoiador do Hezbollah, o regime em Teerã não tem oferecido sinais de que queira se envolver em uma guerra ampla, mas segue usando suas forças aliadas, incluindo milícias no Iraque, Iêmen
e Síria, para desferir ações pontuais contra os israelenses. Porém, caso a morte de Nasrallah ligeiro a um extenuação das posições militares do Hezbollah, o conta pode mudar: enfim, o grupo é considerado a primeira risco de resguardo do Irã contra Israel.

“É realmente uma questão saber se o Hezbollah tem a capacidade de lançar ataques com mísseis de grande alcance contra Israel neste momento”, disse, ao New York Times, Julien Barnes-Dacey, diretor do programa para o Oriente Médio e Setentrião da África do Juízo Europeu de Relações Exteriores, observando que, se não for o caso, “isso pode levar o Irã a ir detrás de armas nucleares, já que eles considerariam essa a única forma eficiente de enfrentar Israel ainda provável”.

Teerã, além de preceituar luto solene de cinco dias, levou Khamenei para um sítio seguro e convocou tropas, que estão em estado de prontidão. O líder supremo também prometeu se vingar do ataque, repetindo palavras porquê as ditas posteriormente o assassínio do encarregado político do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã, em julho. A retaliação, mas, não veio.

Pelo lado israelense, resta saber até onde Netanyahu está disposto a progredir em sua segunda frente de combate — ou terceira, se for considerada a cada vez mais grave situação na Cisjordânia. Apesar das Forças Armadas locais terem, segundo analistas, a capacidade de manter várias frentes ativas de combate, o cansaço das tropas e a pressão internacional começam a tarar. Muro de 48 horas antes do pregão da morte do líder do Hezbollah, EUA e França lideraram um pedido por uma trégua de 21 dias no Líbano. Netanyahu, que teria concordado com o projecto, recuou, e deu, na sexta-feira, um bélico oração na Tertúlia Universal da ONU , espécie de prenúncio para os bombardeios.

Antes da confirmação da morte, vários governos analisam planos para seus civis do Líbano, incluindo o Brasil, que tem uma comunidade de 21 milénio cidadãos no país. Neste sábado, o chanceler, Mauro Vieira, se reuniu com o premier libanês, Najib Mikati, em Novidade York, e discutiu uma eventual operação de repatriação. Até o momento, a ordem é para que as pessoas que desejem trespassar do Líbano busquem passagens comerciais através do aeroporto de Beirute, que segue operacional.

Logo posteriormente o pregão, o presidente dos EUA, Joe Biden, disse que a morte de Nasrallah era uma “medida de justiça para suas muitas vítimas” — até os atentados de 11 de setembro de 2001, o Hezbollah era o responsável pelo maior número de mortes de cidadãos americanos no exterior. Mas ao mesmo tempo em que pedestal “o recta de Israel à autodefesa”, disse que seu objetivo principal era usar a diplomacia para resolver os conflitos em Gaza e no Líbano.
Kamala Harris , sua vice e candidata à Presidência, afirmou em enviado que Nasrallah tinha “sangue americano nas mãos”, apresentou sua resguardo dos interesses israelenses e disse que a diplomacia é o melhor caminho para a firmeza.

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