
Ele fatura R$ 245 milhões erguendo condomínios do Minha Casa, Minha Vida com lazer típico de clube
A construção social brasileira vive um momento de ouro. O faturamento do setor deve crescer 3% em 2024, supra da expectativa dos economistas no prelúdios do ano, de 2,3%.
Desde o prelúdios do ano, os canteiros de obras já ganharam 200.000 postos de trabalho. Há quem diga que o setor já atingiu o pleno tarefa.
Por trás da expansão está o Minha Moradia, Minha Vida (MCMV), programa do governo federalista para a habitação popular.
Nos últimos anos, as regras para entrar no MCMV mudaram. Pessoas com renda mais elevada, antes barrada do programa, agora podem pleitear um financiamento com lucro mais reles e subsídios oferecidos pelo governo.
Pelo lado das construtoras, os limites também aumentaram. Imóveis mais caros passaram a integrar a carteira do MCMV.
O resultado: o volume de lançamentos de imóveis residenciais enquadrados no programa habitacional cresceu 65,9% no primeiro semestre de 2024, na confrontação com o mesmo período do ano pretérito.
As vendas também cresceram: 37,4%, de conformidade com dados da CBIC, fórum de discussão de construtoras e incorporadoras brasileiras.
O que faz a Árbore
Tudo isso é música para os ouvidos do empreendedor mineiro Cesar Silveira. Ele é o fundador da Árbore Engenharia, uma construtora e incorporadora fundada há 26 anos.
A empresa vive seu melhor momento. Em 2023, a companhia teve uma receita operacional líquida de 245 milhões de reais, subida de 24,27% em 12 meses.
O desempenho colocou a companhia no ranking EXAME Negócios em Expansão, o maior anuário do empreendedorismo do Brasil.
Na edição mais recente do ranking, lançada em julho, a Árbore ficou na posição 29 entre as empresas que mais crescem no país na tira de 150 a 300 milhões de reais de faturamento.
A expansão veio na esteira do boom do MCMV. Boa segmento da receita da construtora vem de empreendimentos da tira 3 do programa habitacional, também conhecida uma vez que ‘tira premium’ por estar voltada a pessoas com as maiores rendas elegíveis ao programa.
“Por motivo dos estímulos ao MCMV, a gente dobrou o volume de vendas no ano pretérito”, diz Silveira.
Na tira 3, indivíduos com renda mensal entre 4.700 e 8.000 reais podem financiar um imóvel pelo MCMV.
Quem entra nessa tira do programa habitacional pode comprar um imóvel medido em até 350.000 reais.
O valor pode ser irrisório para um bom apartamento numa metrópole uma vez que São Paulo.
Em cidades médias, onde os preços dos imóveis costumam ser mais em conta, o apelo do MCMV atrai muita gente da classe média.
Por isso, o cândido dos empreendimentos populares erguidos pela Árbore são cidades do interno paulista uma vez que Atibaia, Bragança Paulista, Jaguariúna e Taubaté.
São centros urbanos próximos a cidades maiores, uma vez que São Paulo, Campinas e São José dos Campos e, por isso, têm recebido moradores dali.
Em paralelo, a demanda por apartamentos para locação em plataformas uma vez que o Airbnb tem justificado o interesse dos clientes por lançamentos da Árbore em praças uma vez que Boituva, cidade a 115 quilômetros da Capital que virou um orientação turístico por sediar esportes radicais uma vez que balonismo e rafting.
Os empreendimentos da Árbore seguem um padrão: em prédios de 15 pavimentos, os apartamentos costumam ter 46 ou 52 metros quadrados.
“Todos são erguidos junto a uma dimensão de lazer estruturada, com piscina e quadra de esportes, além de garagem”, diz Silveira. “É uma pegada de condomínio-clube.”
O foco no popular
O padrão de negócio da Árbore mudou muito desde a instauração. Silveira abriu o negócio pouco tempo depois concluir a faculdade de engenharia em Belo Horizonte.
Na capital mineira, ele fez curso numa construtora de imóveis de cimalha padrão. A afinidade com acabamentos de luxo fez ele ser procurado por amigos interessados em projetos dele para suas residências. Ou, portanto, para erguer imóveis voltados a investimentos.
Uma viradela importante veio no ano de 2000, quando Silveira passou a erigir residências incorporadas pela Tenda, uma das pioneiras na habitação popular.
Na idade, o indumentária de a Tenda terceirizar a obra a um negócio uma vez que o da Árbore era uma novidade.
De lá para cá, ficou geral ver incorporadoras focadas no trabalho de obtenção de terrenos, elaboração de projetos e montagem de times comerciais — e, assim, repassar a obra para outra empresa.
Graças à tendência, a Árbore passou a atender grandes incorporadoras. Na ocasião, quem delegava a obra fazia isso para lucrar graduação e uma atuação vernáculo mais rapidamente.
As empresas focadas no segmento popular se encaixaram nesta situação. Além da Tenda, a companhia fundada por Silveira fez muitas obras da também mineira MRV.
Até agora, a empresa já entregou mais de 20.000 unidades habitacionais em cinco estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina e Pernambuco.
Em 2024, a Árbore foi reconhecida uma vez que a 26ª maior do setor pelo ranking INTEC, que mede as 100 maiores construtoras do país segundo a metragem dos lançamentos.
No topo do mesmo ranking estão outras construtoras beneficiadas pelas novas regras do MCMV, uma vez que as paulistanas Direcional (1º lugar), Pacaembu (2º) e Tenda (5º).

Ilustração de empreendimento da Árbore no interno paulista: condomínio com lazer completo (Divulgação/Divulgação)
Novos negócios
Mais recentemente, a empresa retomou o olhar ao mercado de luxo onde Silveira começou a curso.
Com a bandeira Signature, a Árbore tem investido em condomínios de cimalha padrão na praia de Muro Basta, nos periferia de Porto de Galinhas, um orientação turístico badalado do litoral de Pernambuco.
“Com a pandemia, surgiu a oportunidade de investir em empreendimentos no Nordeste, muito em função da demanda por uma segunda residência para quem, por exemplo, pode fazer home office”, diz Silveira, entusiasmado com os resultados da operação na região. “Hoje, quase um terço das receitas da empresa vêm do Nordeste.”
Em 2024, a projeção da Árbore é chegar a um faturamento de 450 milhões de reais.
O que é o ranking EXAME Negócios em Expansão
O ranking EXAME Negócios em Expansão é uma iniciativa da EXAME e do BTG Pactual (do mesmo grupo de controle da EXAME).
O objetivo é encontrar as empresas emergentes brasileiras com as maiores taxas de propagação de receita operacional líquida ao longo de 12 meses.
Em 2024, a pesquisa avaliou as empresas brasileiras que mais conseguiram expandir receitas ao longo de 2023.
A estudo considerou os negócios com faturamento anual entre 2 milhões e 600 milhões de reais. Em seguida uma estudo detalhada das demonstrações contábeis das empresas inscritas, a edição de 2024 do ranking foi lançada no dia 24 de julho.
São 371 empresas de 23 estados brasileiros que criam produtos e soluções inovadoras, conquistam mercados e empregam milhares de brasileiros.