Com a chegada da primavera, a estação das flores nos presenteia com dias mais quentes e noites refrescantes, oferecendo a oportunidade perfeita para gozar passeios ao ar livre, piqueniques e refeições leves. Acompanhada de uma taça de vinho, essa estação se torna ainda mais privativo. Mas, diante de tantas opções, qual vinho escolher para cada ocasião?
Para quem adora saladas frescas nesta idade do ano, a escolha do vinho é fundamental. Saladas verdes, com um mix de folhas, nozes e proteínas, combinam perfeitamente com vinhos delicados e refrescantes. A salada niçoise (que leva folhas, azeitonas, tomates e ovos) tradicional da região de Nice, no sul da França, é um clássico que pede um rosé da Provence. A leveza e acidez do rosé realçam os sabores da salada sem sobrecarregá-los. É um exemplo impecável de uma vez que pratos típicos e vinhos locais podem fabricar uma simetria perfeita.
Outro destaque é a panzanella, uma salada toscana feita com pão italiano crocante, tomates frescos, cebola roxa e manjericão. Para harmonizar, um sauvignon blanc perfumado da Novidade Zelândia ou um sancerre são opções que elevam a experiência gastronômica.
Os piqueniques são um programa imperdível para os dias ensolarados da primavera. Pratos simples e rápidos, uma vez que guacamole com nachos ou chili, pedem vinhos com graduação alcoólica mais baixa para não intensificar a pimenta. O rosé, com sua versatilidade, é uma supimpa escolha. Para os amantes de tintos, um Beaujolais levemente resfriado é uma opção deliciosa. Os vinhos em lata, tendência internacional que chegou ao Brasil, oferecem praticidade e são ideais para piqueniques.
A primavera também nos convida a explorar vinhos mais aromáticos e florais. Gewürztraminer, torrontés, moscato e viognier são opções que combinam muito com pratos também aromáticos. Experimente-os com a cozinha tailandesa ou com um ratatouille galicismo, um prato de vegetais frescos cozidos com ervas.
Para aqueles que apreciam um encontro em botecos com petiscos brasileiros, uma vez que torresmo, bolinho de bacalhau e coxinha, um espumante é uma escolha acertada. A acidez e efervescência do espumante ajudam a trinchar a gordura dos petiscos e adicionam frescor à experiência.
Finalmente, para sobremesas típicas da primavera, uma vez que sorvetes de creme, saladas de frutas ou cheesecake de frutas vermelhas, opte por vinhos de colheita tardia, moscatéis ou moscato d’Asti. A chave é prometer que o vinho seja mais gulosice que a sobremesa, para manter a simetria e evitar que o vinho se torne sedento demais.
Com a escolha certa do vinho, só resta curtir os dias de sol e degustar o melhor da vida em boa companhia. Saúde!
1/10
Rafa Costa e Silva: depois de passagem por restaurantes europeus premiados, está no comando do Lasai, o primeiro posto neste ranking da Casual Vistoria.
(1º lugar – Lasai (RJ). Exclusivamente dez pessoas por noite têm o privilégio de provar um menu degustação de subida gastronomia (1.150 reais, sem bebida e sem serviço) com o que há de mais fresco no dia.)
2/10
Os chefs Fabrício Lemos e Lisiane Arouca, do Origem: pesquisa sobre o povo brasílio para desenvolver o cardápio
(2º lugar – Origem (Salvador). Os chefs Fabrício Lemos e Lisiane Arouca, do Origem: pesquisa sobre o povo brasílio para desenvolver o cardápio.)
3/10
Prato da Morada do Porco, em São Paulo: apesar do cardápio com base em músculos suína, existe a opção de menu vegetariano
(3º lugar – A Morada do Porco (SP). Prato da Morada do Porco, em São Paulo: apesar do cardápio com base em músculos suína, existe a opção de menu vegetariano)
4/10
Experiência no Oteque: exclusivamente para 30 pessoas por vez
(4º lugar – Oteque (RJ). A experiência no duas estrelas Michelin custa 945 reais e há a opção de avultar a harmonização com os pratos por mais 795 reais.)
5/10
(5º lugar – Maní (SP). Além dos pratos à la carte, o restaurante tem o superautoral menu degustação (680 reais, sem harmonização) e o menu de três cursos, servido também no jantar por 280 reais, com ingressão, prato principal e uma sobremesa, além de um belisquete.)
6/10
Prato do Nelita: trajetória de sucesso em exclusivamente três anos
(6º lugar – Nelita (SP). A degustação (590 reais), de 11 etapas, é servida exclusivamente no balcão, no jantar, de terça-feira a sábado, e todos os pratos da sequência podem ser pedidos à la carte.)
7/10
Os chefs Kafe e Dante BassI, ela alemã, ele baiano: trabalho em parceria no D.O.M antes de abrirem o próprio restaurante
(7º lugar – Manga (Salvador). Os chefs Kafe e Dante BassI, ela alemã, ele baiano: trabalho em parceria no D.O.M antes de abrirem o próprio restaurante.)
8/10
Luis Filipe Souza, do Evvai: uma estrela pelo Guia Michelin
(8º lugar – Evvai (SP). A sequência de 11 tempos do menu degustação (799 reais, sem harmonização) propõe uma viagem sensorial pelas texturas e contrastes em pratos uma vez que a salada de jerimu, o linguini de pupunha e lula “alle vôngole”, que revisita a clássica pasta fredda italiana, e no macio sorvete de cogumelos de Santa Catarina servido com caldo aveludado e quente de penosa d’Angola.)
9/10
Prato do Fame Osteria: speakeasy à la italiana
(9º lugar – Fame Osteria (SP). O chef Marco Renzetti serve exclusivamente menu degustação de 11 etapas (640 reais), que muda diariamente, com poucas repetições.)
10/10
Manu Buffara, do Manu: primeiro restaurante do Brasil comandado por uma mulher a servir exclusivamente menu degustação
(10º lugar – Manu (Curitiba). Desde 2011 Manu Buffara comanda o Manu, em Curitiba, o primeiro restaurante do Brasil comandado por uma chef mulher a servir exclusivamente menu degustação — custa 720 reais, sem harmonização.)