
Marçal tem 25,2%, Boulos, 23,3%, e Nunes, 17,9%, em SP, aponta pesquisa Futura
O influenciador Pablo Marçal (PRTB) tem 25,2% das intenções de voto na disputa pela prefeitura da cidade de São Paulo, e o deputado federalista Guilherme Boulos (PSOL), 23,3%, aponta a pesquisa do instituto Futura Lucidez, em parceria com a empresa 100% Cidades, divulgada nesta quarta-feira, 28. De negócio com a margem de erro, os dois estão empatados tecnicamente na liderança.
O atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) aparece com 17,9%, empatando com Boulos na segunda posição. Datena (PSDB) aparece com 9,6%, tecnicamente empatado com Tabata Amaral (PSB), que tem 6,2%. Marina Helena (NOVO) tem 2,3%. Os demais quatro candidatos não somam mais de 1% cada. Os entrevistados que afirmam que vão votar em branco ou nulo são 5,9%, enquanto os indecisos são 8,8%.
O levantamento anterior, divulgado em 7 de agosto, ainda simulava o nome de Kim Kataguiri, que desistiu de concorrer depois seu partido deliberar estribar Nunes. Por isso, as pesquisas não são comparáveis. O levantamento anterior mostrava Nunes na liderança, seguido por Boulos e Pablo Marçal, na terceira posição.
Essa é a segunda pesquisa eleitoral que mostra Marçal avante na disputa pela prefeitura de São Paulo. Na terça-feira, a pesquisa do instituto Veritá mostrou o ex-coach com 30,9%, seguido por Boulos com 21,6%, e Nunes, com 14,2%.
Pesquisa Futura em SP:
- Pablo Marçal: 25,2%
- Guilherme Boulos: 23,3%
- Ricardo Nunes: 17,9%
- Datena: 9,6%
- Tabata Amaral: 6,2%
- Marina Helena: 2,3%
- Ricardo Senese: 0,4%
- Altino Prazeres: 0,3%
- Bebeto Haddad: 0,0%
- João Pimenta: 0,0%
- Ninguém/Branco/Nulo: 5,9%
- NS/NR/Indeciso: 8,8%
* Por justificação do arredondamento na segunda mansão decimal, a soma das porcentagens é de 99,9%, e não 100%.
A pesquisa foi registrada no TSE porquê SP-04229/2024 e realizou 1000 entrevistas entre os dias 20 e 24 de agosto, usando a abordagem CATI (entrevista telefônica assistida por computador). A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais para um nível de crédito de 95%.
Boulos e Marçal aparecem empatados no segundo vez
Em uma simulação de segundo vez, Boulos aparece numericamente avante, com 39,4%, contra 39,3% de Marçal. Pela margem de erro, a dupla está tecnicamente empatada. Em uma eventual disputa contra o atual prefeito, o ex-coach perderia por 45,3% contra 29,9%. Nunes vence Boulos por 46,7% a 30,9%, e também supera Datena e Tabata. O deputado federalista, por sua vez, vence Tabata Amaral e fica praticamente empatado com Datena.
Marçal e Boulos lideram na espontânea
Na pesquisa espontânea, uando o entrevistado afirma a preferência eleitoral por conta própria, sem sugestões do instituto, Marçal aparece com 20,3%, seguido por Boulos com 19,6%. Nunes tem 12,2% e Tabata 4,1%. Datena registra exclusivamente 1,9% nesse levantamento.
- Pablo Marçal – 20,3%
- Guilherme Boulos – 19,6%
- Ricardo Nunes – 12,2%
- Tabata Amaral – 4,1%
- Datena – 1,9%
- Marina Helena – 0,7%
- Bebeto Haddad – 0,3%
- Ricardo Senese – 0,1%
- Altino Prazeres – 0,0%
- Ninguém/Branco/Nulo – 6,0%
- Outros – 1,0%
- NS/NR/Indeciso – 33,8%
Boulos e Marçal são os mais rejeitados
No levantamento que mede a repudiação dos candidatos, Boulos aparece na liderança com 41,2% dos entrevistados afirmando que não votariam nele de jeito nenhum. A parcela que rejeita Marçal é de 30,9%. O terceiro com maior índice negativo é Datena, com 27,7%. Nunes e Tabata aparecem com 15,8% e 15,3%, respectivamente.
- Guilherme Boulos – 41,2%
- Pablo Marçal – 30,9%
- Datena – 27,7%
- Ricardo Nunes – 15,8%
- Tabata Amaral – 15,3%
- Bebeto Haddad – 12,9%
- Marina Helena – 12,6%
- João Pimenta – 11,7%
- Altino Prazeres – 9,4%
- Ricardo Senese – 9,2%
- Não rejeita ninguém – 8,0%
- Rejeita todos – 2,9%
- NS/NR – 4,2%
Na avaliação de apoios, 54,4% afirmam que não votariam de jeito nenhum em um candidato bravo pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O percentual de eleitores que fazem a mesma asseveração para Lula é de 43,5%. Na conferência com Bolsonaro, Lula tem o maior porcentagem de eleitores que votariam com certeza em um nome bravo pelo presidente, 23,3%, contra 15,6% de Bolsonaro.