Eleições Venezuela: oposição denuncia prisão de advogado de María Corina Machado
A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, afirmou que seu legista foi recluso nesta terça-feira, 28, quase um mês depois da eleição cujos resultados oficiais, que deram vitória ao presidente, Nicolás Maduro, não foram aceitos pelos opositores, por boa secção da comunidade internacional e levaram a uma vaga de protestos.
“O regime de Nicolás Maduro sequestrou meu companheiro e companheiro de motivo, Perkins Rocha”, escreveu María Corina no X. “Perkins é nosso legista pessoal, nosso Coordenador Jurídico e representante do Vem Venezuela no CNE (Parecer Pátrio Eleitoral).”
El régimen de Nicolás Maduro ha secuestrado a mi companheiro y compañero de motivo, Perkins Rocha (@PerkinsRocha).
Perkins es nuestro abogado personal, nuestro Coordinador Jurídico y representante del @ConVzlaComando diante de el CNE.
Un hombre justo, valiente, inteligente y generoso. Un… pic.twitter.com/V1DTpUEodt— María Corina Machado (@MariaCorinaYA) August 27, 2024
De harmonia com o Vem Venezuela, Perkins foi levado “à força” por “indivíduos não identificados” em Caracas, e a mulher dele, Maria Constanza, afirma que ele está perdido desde as 11 da manhã desta terça.
“Meu marido não é um criminoso, é exclusivamente um cidadão que deseja e luta para que todos vivamos em liberdade”, afirmou Constanza, em publicação no X. Não há informações sobre seu paradeiro.
Além de representante do partido de María Corina Machado no CNE, e de servir porquê legista da opositora, Perkins Rocha também defendia outros integrantes da {sigla} que foram presos e enfrenta, processos na justiça. No domingo, o Vem Venezuela denunciou que um dos integrantes do comando da {sigla} no estado de Miranda, Luis Istúriz, foi recluso ao lado de sua esposa, Andriuska Sánchez.
Segundo o jornal Tal Cual, 45 ativistas e políticos de oposição foram presos desde a eleição presidencial do dia 28 de julho, que desencadeou protestos contra os resultados e elevou o proporção de repressão do governo de Maduro. Ao todo, 27 pessoas morreram, quase 200 ficaram feridas e mais de 2.400 foram detidas, a quem Maduro labareda de “terroristas”.
“Pretendem nos flectir, nos desviar e nos aterrorizar. Nós continuamos em frente, por Perkins, por todos os presos e perseguidos, e por toda a Venezuela“, acrescentou a líder opositora no X, que convocou novas manifestações para esta quarta-feira.
A oposição acusa as autoridades eleitorais de validarem a vitória de Maduro mesmo sem a apresentação das atas de votações das seções, que, segundo María Corina e aliados, confirmariam que o vencedor foi o ex-diplomata Edmundo González. Diante do impasse, vários paises rejeitaram os resultados, e outros, incluindo Brasil e Colômbia, exigem que Caracas apresente os documentos das seções, o que Maduro não parece disposto a fazer.
Nesta terça-feira, a principal coalizão opositora da Venezuela acusou o Judiciário de perseguição contra Edmundo González, citando a orifício de uma investigação por supostas “usurpação de funções” e “falsificação de documento público”, crimes que poderiam levar a uma pena máxima de 30 anos de prisão. González, que está escondido, não cumpriu duas intimações para prestar testemunho, feitas pelo Ministério Público. Ele considera que se trata de “uma notificação sem garantias de independência e devido processo”, e acusou o procurador-geral, Tarek William Saab, de ser um “recriminador político”.
Em um sinal de que pode aumentar a repressão nas ruas, o governo anunciou que Diosdado Cabello, número dois do chavismo, será o novo ministro do Interno, porquê secção de uma ampla reforma ministerial anunciada nesta terça-feira. Ex-presidente da Parlamento Pátrio e intuito de sanções internacionais, Cabello volta ao incumbência depois de 22 anos, e terá sob seu poder o esplendor de segurança do país. Em julho, dias depois da eleição presidencial, o agora ministro disse que “daria a prelecção das lições” aos oposicionistas, e que “eles seriam todos pegos”.
“Serão acusados perante as autoridades competentes pelos crimes mais graves, e não haverá benefícios para ninguém”, disse Cabello, no dia 30 de julho.