Banco Central fará o que for preciso para atingir a meta de inflação, afirma Campos Neto

O presidente do Banco Meão (BC), Roberto Campos Neto, disse nesta quarta-feira, 28, que o BC “fará o que for preciso” para atingir a meta de inflação estimada em 3% para leste ano. A meta será considerada cumprida se o índice oscilar entre 1,5% e 4,5%. Durante a 25ª Conferência Anual Santander, Campos Neto afirmou que os dados de inflação ainda não dão conforto à domínio monetária.

Na terça-feira, 27, o Instituto Brasílico de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o Índice Vernáculo de Preços ao Consumidor Grande 15 (IPCA-15), indicador que é a prévia da inflação solene do Brasil, fechou em agosto em 0,19%, queda em relação a julho, com uma inflação acumulada de 4,35% nos últimos 12 meses.

De contrato com o presidente do BC, o governo do presidente Lula tem se valoroso para sublevar as receitas e diminuir o déficit público. “Nós [Banco Central] reconhecemos que o treino tem sido difícil”. Ainda assim, segundo ele, mesmo com o esforço do Ministério da Herdade, “as despesas têm subido supra das receitas neste e nos últimos anos”.

Na semana passada, Campos Neto declarou que a instituição pode sublevar a taxa Selic, atualmente em 10,50% ao ano, se necessário. Ele admitiu que tanto economistas quanto ele próprio têm cometido erros nas projeções de propagação econômico. No entanto, Campos Neto ressaltou que a economia brasileira apresenta sinais de força.

O presidente do Banco Meão afirmou que a assimetria de balanço não deve ser interpretada uma vez que um direcionamento explícito para futuras políticas monetárias. Ele destacou a preferência da instituição por não fornecer orientações precisas – guidance – sobre suas ações futuras.

Segundo Campos Neto, a melhor forma de manter a credibilidade do BC é prometer transparência na notícia, e reconheceu a urgência de aprimorar a transparência e a eficiência na forma uma vez que o BC se comunica com o mercado e a sociedade.

Sucessão na presidência do Banco Meão

Na terça-feira, o ministro da Herdade, Fernando Haddad, afirmou que o novo presidente do Banco Meão pode ser indicado pelo governo até o início de setembro.

Com o procuração que vence em dezembro deste ano, Campos Neto disse que fará uma transição civilizada e suave para quem o governo indicar. “Precisamos dar perpetuidade, independente se pensamos igual ou parecido. Faz secção da institucionalidade”.

Campos Neto ressaltou que conversou com Haddad para que o pregão de quem ocupará sua cadeira a partir de janeiro de 2025 seja antecipado. “Estou disposto a fazer a transição do jeito mais suave verosímil. É um tema da instituição Banco Meão”.

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