MP pede à Justiça que Alexandre Nardoni volte à prisão

Reprodução

Alexandre Nardoni conseguiu o regime semiaberto

O Ministério Público de São Paulo
entrou nesta terça-feira (7) com um recurso na Justiça para tentar impedir que  Alexandre Nardoni
receba o mercê do regime simples. Nesta segunda-feira (6), Nardoni deixou a Penitenciária II de Tremembé, no interno paulista, em seguida a Justiça ter facultado a ele a progressão para o regime simples.

Nardoni foi réprobo a uma pena de 30 anos, dois meses e 20 dias de reclusão pela morte de sua filha, Isabela Nardoni, de unicamente cinco anos, ocorrida em 2008. Ele foi réprobo por homicídio qualificado por meio cruel, mediante recurso que impossibilitou a resguardo da vítima. Sua esposa e madrasta da vítima, Ana Carolina Jatobá, também participou do delito e foi condenada a 26 anos e oito meses.

Para o Ministério Público, Nardoni deve voltar ao regime semiaberto por considerar que ele precisa passar por mais exames psiquiátricos antes de poder progredir para o regime simples. A Promotoria argumentou ainda que ele deveria ser submetido ao teste de Rorschach e a um vistoria psiquiátrico profundo para averiguar um provável transtorno de personalidade e se ele representa um transe para a sociedade.

No recurso que foi guiado à Justiça, o Ministério Público considera que o réprobo praticou delito hediondo bárbaro ao matar a filha de 5 anos, tendo demonstrado frieza emocional, insensibilidade acentuada, caráter manifestamente dissimulado e privação de compunção.

Por razão disso, o MP ajuizou medida cautelar requerendo que o Tribunal de Justiça determine o retorno repentino de Nardoni ao regime semiaberto até o julgamento do recurso.

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