
Equatorial é única a fazer oferta; veja valor
Sabesp – Unidade de Negócio Oeste. Província de Vila Leopoldina, São Paulo, SP, Brasil.
O governador Tarcísio de Freitas
(Republicanos) anunciou, nesta sexta-feira (28), que o Grupo Equatorial Participação
e Investimentos
foi a única empresa a apresentar uma proposta na lanço de venda de ações da Sabesp (Companhia de Saneamento Capital do Estado de São Paulo)
.
De pacto com o governador, a Equatorial comprou 15% das ações por R$ 6,9 bilhões
. Nesta lanço, unicamente empresas com experiência em saneamento poderiam participar.
Em 1º de julho, outros 17,3% das ações da Sabesp poderão ser comprados por investidores habilitados no mercado de ações. Pessoas físicas também podem apresentar propostas.
A gestão de Tarcísio de Freitas pretende reduzir sua participação na companhia dos atuais 50,3% para muro de 18%, enquanto o acionista de referência será possessor de uma fatia de 15%, que deverá ser mantida até o final de 2029.
Já os outros 49,7% estão na bolsa de São Paulo e Novidade York. O governo de São Paulo espera finalizar toda lanço de privatização até o 22 de julho.
Privatização
A decisão pela privatização da Sabesp foi aprovada pela maioria dos deputados estaduais de São Paulo, com 62 votos em prol e unicamente um contra. Com isso, o governo poderá vender segmento de suas ações na empresa, transferindo o controle para o setor privado.
A medida permite que qualquer pessoa que tenha conta em corretora adquira ações da Sabesp.
Vai impactar no bolso?
Defensores da privatização argumentam que ela poderá apressar metas de expansão do saneamento e potencialmente reduzir as tarifas de chuva, conforme estudo realizado pelo IFC (International Finance Corporation), braço do Banco Mundial, a pedido do governo estadual. Segundo o estudo, a privatização poderia atrair até R$ 10 bilhões em investimentos adicionais, beneficiando muro de um milhão de pessoas em favelas e áreas rurais com serviços de chuva e esgoto.
Por outro lado, críticos da privatização alertam que simplesmente transferir a gestão para o setor privado não garante a redução das tarifas. Eles sugerem que isso só seria verosímil com subsídios do governo. Em resposta a essas preocupações, o governo de São Paulo propôs a geração do Fundo de Espeque à Universalização do Saneamento no Estado de São Paulo (FAUSP), que utilizará 30% do valor arrecadado com a venda das ações da Sabesp, além dos dividendos públicos na empresa, para reduzir a conta de chuva, mormente para a população de baixa renda.
Críticos à desestatização levantam dúvidas sobre a eficiência a longo prazo desse fundo, citando a falta de transparência quanto à sua gestão e possíveis usos políticos dos recursos. Em relação à pressão para aumento das tarifas por segmento dos novos investidores privados, eles defendem que esta é uma possibilidade real, oferecido que eles precisarão restabelecer seus investimentos e prometer retorno sobre o capital investido.
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