Rússia proíbe chefe da Toyota de entrar no país; outros executivos japoneses também foram barrados

O Japão protestou contra a Rússia, nesta quarta-feira, depois que Moscou proibiu a ingressão do encarregado da Toyota e de outros doze executivos de empresas japonesas.

A lista divulgada terça-feira pelo Ministério das Relações Exteriores da Rússia inclui o presidente da Toyota, Akio Toyoda; o encarregado da Rakuten, Hiroshi Mikitani; e Akihiko Tanaka, presidente da Dependência de Cooperação Internacional do Japão.

A decisão foi “uma resposta às sanções japonesas contra o nosso país devido à operação militar privativo”, disse o ministério russo, num transmitido, usando o termo russo para se referir à invasão da Ucrânia.

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O órgão não detalhou porquê as pessoas foram escolhidas na lista, que não inclui os dirigentes de outras grandes empresas japonesas, porquê Mitsubishi, Honda e Sony.

O Japão apoiou a posição ocidental de fornecer suporte financeiro e militar à Ucrânia e de sancionar indivíduos e organizações russas pela invasão.

O porta-voz do governo nipónico, Yoshimasa Hayashi, classificou as proibições de “inaceitáveis” e disse que Tóquio apresentou um protesto.

“Todas as nossas sanções emanam da invasão russa na Ucrânia, o que é uma clara violação do recta internacional”, argumentou.

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