CVM tem 11 investigações e aponta mais suspeitos que a PF

Felipe Mulato

O rombo da Americanas deixou a empresa em uma recuperação judicial de R$ 50 bilhões, a maior do Brasil.

A CVM (Percentagem de Valores Mobiliários) conduz dois inquéritos e oito processos administrativos relacionados à crise na Americanas
. Outrossim, um processo sancionador foi concluído com um concordância de multa envolvendo uma ex-diretora da empresa.

A percentagem já havia alertado sobre a suspeita de uso informação privilegiada de  Miguel Gutierrez
e Ana Saicali, ex-presidente e ex-diretora da Americanas, mira de operação da Polícia Federalista na quinta-feira (27)
.

A percentagem também viu indícios de irregularidades em vendas de ações por outros ex-executivos da empresa. Na Operção Disclosure, da corporação, além dos mandados de prisão de Gutierrez e Saicali, a PF cumpriu buscas e apreensões em 15 endereços ligados aos ex-diretores da varejista no Rio de Janeiro. 

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Segundo a Folha de São Paulo, a CVM fez um levantamento em 2023 sobre os cinco ex-executivos realizaram vendas de ações. Esses não foram mencionados na investigação da Polícia Federalista.

O relatório indica que todos teriam evitado prejuízos ao se desfazer dos papéis antes da divulgação das fraudes contáveis estimadas em R$ 23 bilhões nos balanços da companhia, em janeiro de 2023. 

A superfície técnica da CVM não determinou que houve fraude na venda das ações, mas identificou indícios de utilização de informação privilegiada durante as transações. Em março de 2023, a superfície técnica recomendou o encaminhamento da lista ao Ministério Público Federalista.

No entanto, a autonomia ainda não concluiu nenhuma das investigações relacionadas à informação privilegiada ou à gestão financeira da empresa. Os dois processos nos quais foram feitas acusações se referem à divulgação da crise empresarial.

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