'A defesa da democracia é mais importante do que qualquer título', diz Biden em discurso

Em seu primeiro oração aos EUA depois de desistir da reeleição, o presidente americano, Joe Biden, defende sua decisão e o endosso à candidatura da sua vice, Kamala Harris, uma vez que a melhor escolha para a democracia do país, segundo trechos divulgados pela Moradia Branca nesta quarta-feira. Emocionado, o mandatário de 81 anos falou diretamente do Salão Oval três dias depois do oficializar sua saída da disputa contra o ex-presidente Donald Trump em seguida semanas de pressões internas e especulações.

“A resguardo da democracia, que está em risco, é mais importante do que qualquer título”, disse Biden, destacando que a decisão “não é sobre mim, é sobre você, suas famílias”. “Decidi que a melhor maneira de progredir é passar o bordão para uma novidade geração”.

Destacando seu paixão pelo país e gratidão ao povo americano, o presidente defendeu seu trabalho uma vez que presidente e político ao longo de décadas no Congresso.

“Eu acredito que minha trajetória uma vez que presidente, na minha liderança no mundo, mas zero pode permanecer no meio de salvar a democracia, isso inclui sofreguidão individual”, disse Biden, defendendo seu legado. “Eu sei que há um tempo e um lugar pra novas vozes, e levante tempo é agora”.

Biden ainda reforçou que seguirá a frente da Moradia Branca até o final do seu procuração, em janeiro, “reduzindo os custos para as famílias trabalhadoras e fazendo crescer nossa economia”:

“Continuarei defendendo nossas liberdades individuais e direitos civis. Pelo recta de votar ao recta de escolher”.

O furacão antes da desistência

Ainda na sexta-feira, segundo pessoas próximas a Biden, ele recebeu telefonemas de parlamentares aliados, incluindo a senadora Elizabeth Warren, a quem garantia que seguiria até o término — o democrata citava a resiliência que marcou sua longa vida política e uma vez que ele conseguiu dar a volta por cima mesmo em momentos que pareciam intransponíveis.

Em uma relação com Ron Klain, ex-chefe de Gabinete do democrata e que se tornou um mentor próximo, ouviu o pedido para que não saísse da disputa. A resposta foi direta.

“Essa é minha intenção. Isso é o que farei”, disse Biden, segundo o New York Times.

O presidente vinha de uma semana terrível: quase 40 parlamentares defendiam publicamente que abandonasse a disputa e um cláusula do ator e ativista democrata George Clooney, no qual dizia ser impossível vencer a eleição com ele, deu contornos dramáticos à crise interna. Uma novidade sequência de gafes lhe garantiu espaço negativo no noticiário, mesmo durante a semana em que os republicanos coroaram Donald Trump, quando teoricamente estariam menos exposto. Em meio a uma série de desastres, Biden foi diagnosticado com Covid-19 pouco antes de um oração.

“Espero retomar a campanha na semana que vem para continuar expondo a prenúncio do Projeto 2025 de Donald Trump, ao mesmo tempo em que defendo meu pretérito e a visão que tenho para os EUA”, disse Biden, em enviado na sexta-feira. “As apostas são altas e a escolha é clara. Juntos, vamos lucrar.”

Nos bastidores, o clima era menos otimista.

No sábado, os líderes da campanha do democrata, incluindo a governadora do Michigan, Gretchen Whitmer, e o deputado Jim Clyburn fizeram uma reunião na qual já previam notícias impactantes nos dias seguintes. Uma semana antes, Biden, segundo o New York Times, havia pedido um pouco mais de tempo durante um telefonema com o líder da maioria no Senado, Chuck Schumer, no qual ouviu que muitos congressistas estavam dispostos a desistir de sua campanha.

Menos de 24 horas antes de confirmar a desistência, Biden conversou com assessores, com sinais de que cederia à pressão. No domingo, telefonou para Kamala Harris e para os gestores da campanha, além de membros de sua equipe, antes de anunciar ao mundo que seria o segundo presidente da História dos EUA a não concorrer à reeleição.

A epístola em que formaliza a saída da corrida, segundo o New York Times, foi finalizada na manhã de domingo, e lida a alguns assessores antes de ser publicada no X.

“Venham até mim com o trabalho e vamos fazê-lo”, disse-lhes o presidente, segundo o New York Times.

Passagem de bordão

A rápida enunciação interna daria o tom de suas ações futuras, voltadas agora a prometer que Kamala fosse a candidata democrata. Ao mesmo tempo em que foi meta de pesadas críticas de seus colegas de partido, Biden tinha muitos aliados, e alguns não pareciam dispostos a ver uma passagem de bordão uma vez que a que estava se desenhando. Agora, precisavam ser apaziguados.

“No início fiquei com raiva, porque trabalhamos muito para dar a ele o tipo de espeque que o faria permanecer. Fomos informados até o último minuto que ele iria permanecer”, disse ao site Politico a deputada Maxine Waters. “E depois que me acalmei, fiquei muito, porque ao fazer isso [desistir] ele apoiou Kamala. E eu pensei, muito, isso é ótimo”.

O aval quase repentino a Kamala foi crucial para silenciar os que defendiam uma disputa ocasião na convenção partidária e foi seguido por uma série de apoios do superior escalão democrata, uma vez que os do ex-presidente Bill Clinton, da ex-secretária de Estado e candidata em 2016, Hillary Clinton, além de deputados, senadores e governadores.

A fileira progressista do Partido Democrata, que estava ao lado de Biden até o término, rapidamente se posicionou com a vice-presidente, assim uma vez que doadores de campanha e os milhares de delegados que lhe garantiram o número necessário para a indicação, na segunda-feira. Os endossos de Nancy Pelosi, ex-presidente da Câmara, e dos líderes da minoria na Câmara, Hakeem Jeffries, e da maioria no Senado, Chuck Schumer, consolidaram um processo que parecia guardado desde o início.

“Entendo que as pessoas estão céticas hoje em dia, mas isso foi verdadeiramente orgânico”, disse o senador Chris Murphy ao Wall Street Journal. “Quero proferir, soubemos disso [desistência] quando todo mundo soube. Não conversei com mais ninguém antes de apoiá-la, tapume de 60 minutos depois”.

Biden não precisou de grandes gestos para formar a risco de frente de resguardo de Kamala, mas sua relação próxima com a vice, construída ao longo de anos e com vários solavancos, pesou muito. A própria desistência deu ao presidente uma aura de sacrifício pessoal, exaltado em praticamente todas as notas e discursos. Agora, ele parece disposto a fazer o verosímil para prometer que ela seja eleita.

“O nome mudou na cabeça da placa, mas a missão não mudou em zero”, disse Biden, em conversa à sua equipe de campanha na segunda-feira, afirmando ainda que “não vai a lugar qualquer”. “Eu sei que as notícias de ontem [domingo] foram surpreendentes, mas era a coisa certa a fazer”.

Alguns assessores choraram durante a conversa, ao mesmo tempo em que corriam para preparar os novos materiais de divulgação. Biden também pediu que a equipe “acolhesse” Kamala, que visitou o comitê naquele mesmo dia — segundo o New York Times, o clima de exaltação universal entre os democratas desde domingo, visto também na subida histórica nas doações, também foi visto entre as pessoas envolvidas diretamente na campanha.

“Esta campanha foi construída para optar Joe Biden. Mas agora é necessário reequipar-se para optar Kamala Harris, que é uma mulher negra e [com ascendência] do sul da Ásia, no ano de 2024”, disse um assessor democrata à CNN.

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