
Viver em um barco ou apartamento à beira-mar? A cidade brasileira que oferece casas sobre as águas
Com aluguéis que ultrapassam os R$ 10 milénio em bairros porquê Borda-Rio, o município de Itajaí, no litoral setentrião de Santa Catarina, tem vivido um incremento rápido no mercado imobiliário, e registrou uma valorização de 90% nos últimos cinco anos. A cidade avançou da quinta para a terceira posição no ranking pátrio de valorização do metro quadro, segundo o levantamento mais recente da FipeZap.
Conhecida também porquê o maior polo náutico do Brasil, Itajaí atrai velejadores de diversas regiões e de outros países, que optam por morar a bordo de suas embarcações na mesma região ao invés de alugar casas ou apartamentos, e ainda garantem uma ‘vista permanente para o mar’.
Na Marina Itajaí, muro de 10 famílias moram a bordo de veleiros. O multíplice náutico está localizado no coração da cidade, próximo a supermercados, comércios, hospital, farmácia e oferece infraestrutura porquê internet, estacionamento, lavanderia, vestiário, segurança 24h, além de conveniência e restaurante. Ou por outra, fica ao lado do Centreventos, espaço que recebe o maior campeonato de vela do mundo, a The Ocean Race.
Um exemplo é o velejador e engenheiro Vinicius Freitas, que mora há sete anos em um veleiro, e há quatro anos com a companhia esposa arquiteta, Luciana Tenorio.
“Eu entrei para o mundo da vela aos 14 anos, através de competições. Naquela estação, ao observar os veleiros maiores, que pareciam verdadeiras casas flutuantes, nasceu um libido muito poderoso de ter o meu próprio embarcação e morar nele. Hoje, moro com a minha esposa a bordo do veleiro Nomad Wind, de 32 pés na Marina Itajaí. Quando nos casamos, ela aceitou o duelo de viver em um embarcação, e o mais interessante é que ela nunca havia tido qualquer contato com a vela, nunca havia velejado e, provavelmente, não havia pensado em morar a bordo. Mas, mesmo assim, topou a teoria e hoje vivemos essa proeza juntos”, diz.
Luciano Tenorio e Vinicius Freitas vivem em um veleiro na Marina de Itajaí. (Divulgação/Divulgação)
O veleiro do par pode ser comparado a um apartamento de um quarto com vista para a Borda-Rio, das quais aluguel médio na localização mais transcendente da cidade gira em torno de R$ 5 milénio, fora o condomínio.
A embarcação dispõe de um quarto com leito de par, sala com sofá que se transforma em uma leito de par extra, um banheiro com chuveiro e chuva aquecida, além de uma cozinha equipada com fogão, geladeira, pia com chuva quente e espaços de armazenamento tanto internos quanto externos.
O par gasta mensalmente R$ 2,3 milénio pela vaga molhada na Marina Itajaí, o que inclui internet, segurança e assistência 24 horas, além de comodidades porquê lavanderia, vestiário e estacionamento. Já a manutenção mensal para um veleiro desse porte custa muro de R$ 1.000.
“A Marina Itajaí é o nosso lar desde 2017, quando trouxe o veleiro Nomad para cá. A escolha foi simples: ela está localizada no núcleo da cidade, o que facilita muito a nossa rotina. Ou por outra, a estrutura oferecida nos dá tranquilidade em relação às mudanças climáticas e facilita o entrada a manutenção de todo tipo. Outra vantagem é a comunidade de velejadores que encontramos cá. Temos muitos amigos com quem podemos velejar, trocar ideias e experiências sobre os barcos. Nós amamos velejar e estar no mar, além de despertar todos os dias com esta vista privilegiada”, conta Vinicius.
“Nossa região é reconhecida porquê um dos principais polos náuticos do Brasil, o que atrai ainda mais navegadores. Durante a pandemia, chegamos a ter mais de 30 famílias morando a bordo, incluindo crianças e até animais de estimação. Leste envolvente hospitaleiro e seguro faz da Marina Itajaí um lugar peculiar para quem deseja viver sobre as águas”, diz Carlos Gayoso de Oliveira, diretor da Marina Itajaí.