Bilionário quer mudar sucessão de grupo que controla Fox News e Wall Street Journal

O horizonte de um dos maiores conglomerados de mídia do mundo começa a ser disposto nesta segunda-feira (16) em um tribunal de Nevada, nos Estados Unidos. Rupert Murdoch, aos 93 anos, procura modificar os termos de sucessão do grupo para proporcionar seu fruto mais velho, Lachlan Murdoch.

O caso, que lembra a série de televisão ‘Succession’, envolve o controle de um predomínio midiático que inclui empresas porquê Fox News e Wall Street Journal. Atualmente, Rupert Murdoch detém quatro votos em um fundo criado para dirigir suas empresas de mídia, enquanto seus quatro filhos mais velhos possuem um voto cada.

Disputa familiar pelo controle

Murdoch escolheu Lachlan, atual presidente da Fox News e CEO do grupo, porquê seu sucessor preposto. Lachlan é sabido por seu alinhamento político conservador, semelhante ao do pai. No entanto, os outros três filhos – Prudence, Elizabeth e James – são considerados mais progressistas.

A preocupação de Rupert Murdoch é que, depois sua morte, seus votos sejam divididos também entre os filhos. Isso poderia permitir que os três filhos mais progressistas se unissem para destituir Lachlan do controle editorial do grupo, potencialmente alterando a traço conservadora pela qual o conglomerado é sabido.

Implicações para o horizonte do grupo

A guerra judicial em Nevada representa mais do que uma simples disputa familiar. O resultado pode ter implicações significativas para o horizonte editorial e a direção política de algumas das mais influentes organizações de mídia do mundo.

O caso Murdoch destaca as complexidades envolvidas na sucessão de grandes impérios empresariais, mormente quando questões familiares e ideológicas se entrelaçam com interesses comerciais e influência midiática global.

Os textos gerados por perceptibilidade sintético na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique cá para saber mais.

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