72% dos profissionais estão insatisfeitos: saiba como o Marketing H2H pode mudar essa realidade

O mercado brasílio registrou recorde de pedidos de exoneração no último ano. Mais de 7 milhões de profissionais deixaram os empregos, 42% sem aumento salarial, motivados por falta de reconhecimento, dilemas éticos, insatisfação com o método de trabalho ou relacionamento ruim com o superior, de consonância com dados do Ministério do Trabalho e Ocupação. 

Ainda com essa subida movimentação, 72% dos profissionais brasileiros se declararam insatisfeitos com o trabalho (Isma, 2024) e 69% não se sentem engajados (Gallup, 2024).

“O RH precisa ir na direção do marketing H2H para saber uma novidade forma de individualizar a gestão, atender às atuais necessidades dos profissionais e erigir relacionamentos de longo prazo”, disse o germânico Waldemar Pfoertsch, coautor de Philip Kotler no livro Marketing H2H, aplicado em grandes empresas uma vez que Nubank, Amazon, Spotify e Apple. 

As estratégias de engajamento, fidelização e humanização do marketing H2H podem trazer muitas melhorias para a experiência do colaborador, esse foi o tema do evento realizado pela Fiscalização Corporate Education para contribuir com esse momento provocador que vive o RH. 

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Para oferecer um envolvente hospitaleiro para trocas de experiências e desafios, o evento contou com a decoração da Décoratif  e assessoria da TCD Eventos, em um salão do tradicional Hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro.

Evento realizado pela Fiscalização, no Hotel Copacabana Palace, em parceria com a Décoratif e a TCD Eventos

O que é Marketing H2H?

O marketing H2H (Human to Human) é uma estratégia focada em estabelecer uma relação genuína e humanizada entre marcas e pessoas, integrando os princípios da crédito, da conexão pessoal, do engajamento emocional e da interação autêntica, enquanto utiliza a tecnologia para oferecer personalização e inovação.

Defendida pelo “pai do marketing moderno”, Philip Kotler e pelo professor Waldemar Pfoertsch, no livro Marketing H2H, essa abordagem oferece um caminho para empresas se manterem competitivas a longo prazo, promovendo humanização, fidelização e experiências inovadoras.

Uma vez que o Marketing H2H pode melhorar a gestão de pessoas?

“Os produtos de mais valor são os que atendem melhor às necessidades do consumidor e as melhores estratégias são as que geram conexão emocional, assim o RH deve olhar para os colaboradores”, disse  Waldemar. 

No setor de Recursos Humanos, essa estratégia representa uma novidade forma de liderar e engajar colaboradores, conectada às necessidades individuais e com uma cultura mais humana, focada no bem-estar e no desenvolvimento dos colaboradores

“Mais do que oferecer empregos devemos impactar as pessoas com os propósitos da empresa para fabricar um vínculo emocional de longo prazo, disse Marcos Bedendo coautor da edição brasileira do livro Marketing H2H.

“Utilize dados e IA para personalizar e tornar cada interação única. Compartilharem experiências e incentivem feedbacks, pois isso traz autenticidade. Contem histórias da marca para fabricar conexão emocional. Treine equipes para serem empáticas e emocionalmente inteligentes”, complementou Waldemar Pfoertsch.

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A experiência do colaborador uma vez que diferencial 

A base do marketing H2H enfatiza a valor das experiências criadas para o consumidor durante o uso de um resultado ou serviço e segundo Waldemar Pfoertsch, uma empresa não alcança a superioridade na experiência do cliente sem antes fazer o mesmo com a do colaborador. 

“Fundamentado na lógica dominante do serviço, é a experiência do cliente que cria valor e gera permanência diante da concorrência e a experiência do colaborador reflete diretamente nesse resultado, gerando um ciclo positivo de crédito e fidelização”, afirmou Pfoertsch.

Giovanna Campos, diretora de RH do Copacabana Palace, deu um exemplo prático dessa relação durante a sua palestra no evento.

Giovanna Campos, diretora de RH do Copacabana Palace

“Nossos serviços e acomodações estão disponíveis a todos os funcionários, independente do nível hierárquico. Essa iniciativa não só melhora a jornada do colaborador, uma vez que também alinha a experiência interna à veras do consumidor”,  afirmou Giovanna.

Primeiro as pessoas, depois o lucro 

“A desumanização no mundo corporativo é tão real que vemos empresas se aproveitando de vulnerabilidades humanas e econômicas para lucrar e pouca gente se preocupando com o longo prazo”, disse Marcos Bedendo.

Segundo Waldemar Pfoertsch, o mindset da gestão H2H coloca o ser humano uma vez que foco para levar a melhores soluções, inovações e, consequentemente, ao lucro.

Esse foi outro concepção que a diretora de RH do Copacabana Palace reforçou com um exemplo prático: o foco no colaborador fez o hotel perfurar mão de um grande quarto de hóspedes para transformá-lo em uma sala de amamentação.

“O espeque a mulheres que retornam da licença maternidade é um valor da companhia, inclusive já promovemos profissionais nesse momento da curso. Acredito que a congruência entre liderança e cultura é o que faz a empresa atrair e reter talentos, isso requer  congruência cultural e alinhamento de princípios ”, complementou Giovanna. 

A cultura merece atenção  

Bruno Leonardo, VP da Fiscalização Corporate Education, convidou líderes de RH a olharem o Marketing H2H uma vez que uma oportunidade de substanciar aspectos cruciais da cultura empresarial, com estratégias de humanização de resultados comprovados, e expelir hábitos enraizados que não condizem mais com os objetivos de longo prazo da companhia. 

“Uma cultura sólida, que realmente impacte as decisões de toda a empresa, depende diretamente de uma vez que o CHRO reforça esses aspectos no dia a dia, seja através de processos de integração, rituais internos, treinamento de líderes ou campanhas de engajamento contínuas”, afirmou Bruno.

Bruno Leonardo, Vice Presidente da Fiscalização Corporate Education

O duelo da cultura de aprendizagem

O vice presidente de Instrução Corporativa destacou que a gestão H2H propõe uma cultura organizacional que humaniza, valoriza e desenvolve os colaboradores, mas que o maior duelo para o desenvolvimento contínuo dos funcionários é justamente a cultura.

“Depois de colaborar com a cultura de aprendizagem de grandes empresas percebi que a premissa de que ‘a cultura devora a estratégia no moca da manhã’ é real. O inexperiente não prioriza e culpa o RH, alegando que não cuida da cultura, enquanto o RH culpa os líderes por não darem o exemplo, quando na verdade esse deve ser um processo colaborativo ”, afirmou Bruno.

Bruno também alertou que um erro cometido pela maioria dos líderes é encontrar que a construção de uma cultura de aprendizagem se inicia com treinamentos obrigatórios, quando na verdade ela deve ser um extrato da cultura organizacional. 

“Antes de contratar um treinamento, uma plataforma de cursos ou até erigir uma Universidade Corporativa, é preciso prometer que os profissionais trabalhem em um envolvente seguro para comportar falta de conhecimento e buscá-lo, testar soluções que podem não dar claro e mostrar resultados insatisfatórios com foco na solução”, disse Bruno Leonardo.

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A crédito é o fio condutor da “gestão H2H”

“A principal tendência que se consolida na gestão guiada pelo Marketing H2H é a transparência nas relações entre empresas e pessoas, que, se muito empregada, gera relações e crédito e de longo prazo”, disse Marcos Bedendo

“Crédito e personalização são os maiores diferenciais dessa gestão. Essa crédito deve ser construída por conexão, transparência, perseverança e um processo de fazer o que é necessário para não possuir nenhuma desengano. É importante que o colaborador entenda o que a empresa representa e o que espera dele”, concluiu Waldemar Pfoertsch.

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Encontro de líderes de RH no Copacabana Palace, promovido pela Fiscalização Corporate Education

Levante teor é oferecido pela Fiscalização Corporate Education, a frente de ensino corporativa da Fiscalização.



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